Acerte na quantidade
O cardiologista Jamil Cherem Schneider, membro do
Conselho de Ética da Unimed Grande Florianópolis,
ratifica que o ovo realmente contribui para o aumento
do colesterol ruim (LDL), mas esclarece que ele também
aumenta o colesterol bom (HDL). Ele informa ainda que
há estudos comprovando que algumas substâncias
do alimento dificultam a absorção do colesterol
de outras fontes. "O ovo não é o grande vilão, mas
também é preciso ficar atento às altas quantidades de
colesterol que a gema apresenta. Em função disso, o
uso parcimonioso do ovo deve ser recomendado. A
pessoa que consome mais ovos pode estar ingerindo
maiores quantidades de outros tipos de gordura em
outros alimentos, devido ao seu padrão alimentar. A
conclusão que se tem é que, evidentemente, o alimento
não está proibido, mas também não pode ser ingerido
em grandes quantidades".
Através de uma pesquisa própria, a Universidade de
Ovos
Caxias do Sul (RS) comprovou vários benefícios do ovo.
Por exemplo: confirmou que tem ácido fólico, uma
vitamina que combate a anemia, reduz o risco do mal de
Alzheimer, previne doenças cardíacas, derrames e ainda
pode ajudar a controlar a hipertensão. Comer ovos no
café da manhã pode até ajudar a emagrecer, por causa
de uma proteína que aumenta a sensação de saciedade.
Mas a pesquisa também alerta que a soma do colesterol
do ovo e da carne é um excesso para uma mesma
refeição. Por isso, é necessário optar por um ou outro.