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Desde 2005, a Unimed Assis desenvolve o projeto social CTU Basquete na cidade de Paraguaçu Paulista. Anualmente, cerca de 100 meninas na faixa etária de 07 a 17 anos, em situação de vulnerabilidade social, participam dessa iniciativa.
O apoio da cooperativa se dá por meio da Responsabilidade Social (hoje Instituto Unimed), do fornecimento de material esportivo para as atletas e da remuneração do professor responsável pelos treinamentos. De acordo com Ligia Belini, coordenadora do Instituto Unimed, são ações como essa que possibilitam a transformação na vida de muitas meninas. “Sabemos que o esporte oportuniza a disciplina, o senso de responsabilidade, o trabalho em equipe e a amizade, valores essenciais para que essas meninas construam uma vida de sucesso e possam ser motivadas a buscar um futuro promissor”, explica.
Ano a ano histórias de superação e sucesso são contadas e, a mais recente delas, é a da Gabriela Pedroso, de 20 anos. Durante dois anos, a jovem lutou contra crises de convulsão nervosa e o projeto foi uma alternativa para a timidez e solidão, ocasionados pela doença. “Sempre gostei muito de esporte, mas conheci realmente a importância da prática esportiva após esses dois anos de tratamento. Os medicamentos me deixavam muito para baixo, cada vez mais eu ia me tornando uma pessoa fechada, tímida e sem palavras. Nesse meio tempo, ainda durante o tratamento, fui apresentada ao projeto por uma colega que estudava comigo na escola e comecei a treinar com as meninas”, conta Gabriela.
A jovem relata que no início tudo foi muito difícil, não apenas a parte técnica do esporte, mas o relacionamento com a equipe. “Eu não tinha muita facilidade para me enturmar, então, comecei a me interessar pelo projeto primeiramente pela oportunidade de conhecer outras pessoas e fazer amizades. O basquete em si também fez muita diferença na minha vida e digo isso com orgulho, pois foi por intermédio dele que me tornei quem eu sou hoje, uma mulher que superou, cresceu socialmente e profissionalmente”, conta.
Hoje, Gabriela trabalha em uma usina localizada no município de Paraguaçu Paulista, onde atua na área de planejamento e controle de produção industrial. “Meu maior incentivo para os próximos atletas do futuro é não deixar a bola cair. Não desista, se você quer, corra atrás. O esporte não é só jogar bola, é aprender a ter o controle da sua vida, atenção para os estudos, equilíbrio para discernir entre o certo e o errado, o caminho mais fácil ou o caminho que leva mais longe”, afirma.
Segundo ela, a maior lição que ela leva do projeto CTU Basquete foi ter tido a oportunidade de conhecer o que há de melhor em si. “Hoje eu sou muito mais comunicativa, meu ex-treinador foi meu padrinho de formatura e tenho grandes amizades que conquistei por meio do projeto”, finaliza.
Uma publicação compartilhada por Unimed Centro Oeste Paulista (@unimedcop) em 15 de Nov, 2017 às 1:01 PST
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