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Conheça os mitos e verdades sobre o câncer de pele

Dermatologista traz esclarecimentos importantes sobre o tema, promovendo a reflexão sobre os riscos excessivos da exposição ao sol
        08 de dezembro, 2022



Chegamos em dezembro, época em que muitas pessoas entram de férias e vão em busca de diversão em parques, piscinas, praias e, consequentemente, esse também é o período em que ficamos mais expostos ao sol. Pensando em disseminar informações importantes, a Unimed Joinville traz o alerta para os cuidados necessários com a exposição excessiva aos raios ultravioletas, que podem provocar o envelhecimento precoce e a presença de manchas na pele, além de problemas mais graves como o câncer de pele. 

Hoje, apresentamos os mitos e verdades que cercam o tema, e foram esclarecidos pela dermatologista e médica cooperada da Unimed Joinville, Dra. Natália Procópio Burian. Confira abaixo as informações completas:
 

• As sociedades Brasileiras de Dermatologia e a de Pediatria (SBD e SBP) recomendam o uso de filtro solar desde a infância.

Verdade. Recomendamos a utilização a partir dos 6 meses de idade, sempre com produtos específicos para cada faixa etária. Antes dos 6 meses, a utilização é contraindicada.
 

• A exposição solar excessiva na infância aumenta de forma significativa o risco de câncer de pele na idade adulta.

Verdade. Os estudos mostram que 80% do sol que nos expomos durante a vida toda acontece na infância e adolescência.
 

• Qualquer protetor solar protege a pele.

Verdade. Porém, não são todos iguais. Os protetores solares têm especificações em relação ao seu fator de proteção, variando de acordo com a proteção UVB (FPS) e UVA (PPD). De uma forma geral, quanto mais alto o fator, mais proteção teremos.
 

• Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

Verdade. A consulta médica é imprescindível para nos certificarmos se as lesões são ou não são preocupantes, além de possibilitar o acompanhamento das manchas e pintas do corpo.
 

• Depilação a laser pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele.

Mito. A depilação a laser não desencadeia câncer de pele, porém, ela precisa ser feita de forma segura, realizando a proteção adequada da pele durante o tratamento.
 

• Qualquer pinta pode se transformar em câncer de pele.

Mito. Nem todas as pintas podem se transformar em câncer de pele, no entanto, como não temos como saber de antemão, precisamos sempre nos proteger e seguirmos atentos(as) para minimizar os riscos.
 

• O câncer de pele pode ser dividido em dois grupos: melanoma e não melanoma.

Verdade. São dois grandes grupos de câncer de pele. O melanoma é o de pior prognóstico, mas, felizmente, o de menor incidência nos pacientes.
 

• Pessoas negras não desenvolvem câncer de pele.

Mito. Pessoas de pele negra ou, como denominamos na dermatologia, pessoas de fototipo mais alto, podem sim desenvolver o câncer de pele, necessitando de fotoproteção diariamente.
 

• Pessoas com pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de desenvolver o carcinoma basocelular.

Verdade. Pessoas com fototipo mais baixo, ou seja, com pele e cabelos e olhos claros, apresentam a pele mais suscetível a desenvolver câncer de pele por apresentarem menor proteção natural.
 

• Observar seu próprio corpo com frequência e fazer disso um hábito pode evitar o desenvolvimento de câncer de pele.

Verdade. A maioria dos cânceres de pele são evitáveis e, em grande parte dos casos, conseguimos tratar precocemente e chegar a cura, principalmente quando nos protegemos diariamente, nos observamos e procuramos atendimento médico aos primeiros sinais de alteração cutânea.

 

Saiba mais

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% dos registros de tumores malignos correspondem a casos de câncer de pele (2021). É preciso ter o hábito de observar as pintas, manchas e sinais na sua pele e buscar orientação médica caso elas apresentem mudanças.