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Joana acabou de comprar a sua casa mas, já está pensando em reformá-la. Rebeca pintou o cabelo e já está pensando qual será a próxima cor que pintará. Fernanda foi promovida essa semana e já se pergunta como ter bom desempenho, para ser indicada para subir de cargo mais uma vez. Júlio fez sua viagem dos sonhos e já pensa na próxima da lista.
Veja que todas as pessoas acima realizaram sonhos, conseguiram chegar aos seus objetivos. Mas então, por que não pararam por aí? Por que parece que obter o que se quer nunca é o suficiente?
Você já pensou como seria se tudo o que você quisesse fosse prontamente atendido? Sem grau nenhum de esforço. Sem grau nenhum de dificuldade. Você pode qualquer coisa a qualquer momento. Pode parecer tentador e feliz o bastante para sentir-se satisfeito para o resto de seus dias de vida. Bom, venho aqui lhe contar que essa talvez seja nossa maior ilusão.
A insatisfação é o que gera angústia, ansiedade, tristeza. Porém, é essa mesma insatisfação que nos coloca em movimento. É o que dá a adrenalina da vida. Sabe quando dizem que você precisa conhecer a tristeza para saber o que é a felicidade? Mais ou menos assim. Assim como tentamos evitar a tristeza, tentamos evitar as diversas insatisfações no dia a dia, mas ambas são importantíssimas.
Com base nos pensamentos de Platão, o palestrante Clóvis de Barros Filho nos diz a seguinte frase: “Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta.”
Com base nisso, eu diria que a sensação de falta e de insatisfação é o que promove em nós a coragem de mudança e tomada de decisão. Quando não encontramos coragem para bancar aquilo que desejamos, a insatisfação se torna estática. Aquilo que se tornaria a busca por algo melhor, se torna motivo de sofrimento intenso e chega aos consultórios dos psicoterapeutas com grandes queixas. Não raro, os pacientes sabem o que querem e o que devem fazer, porém, trabalham em suas sessões a força e coragem que precisam para poder caminhar em direção aos seus desejos. Essa dificuldade surge pelos mais diversos motivos: depressão, ansiedade, vivências traumáticas, dependência emocional ou financeira, medo, falta de rede de apoio, família disfuncional, etc.
Talvez tudo isso que estou lhe dizendo, seja sobre aproveitar o processo, estar presente no agora e então, o modo com o qual você narra a sua história, pode ser transformada.
Estar presente e aproveitar o processo te previne de muito ressentimento que você não deixa para trás ou de muita expectativa que você cria no futuro. Significa observar o que você sente e necessita a cada momento e poder então configurar novas rotas no meio do caminho, sem a rigidez de como as coisas devem ser para que você seja feliz. Obviamente, isso pode te prevenir de inúmeras doenças emocionais ou então, facilitar a identificação delas e trazer bons prognósticos. Aproveitar o processo e com isso se permitir mudar as rotas me lembra duas palavras: movimento e potencialidade. Quando você possui dificuldade em chegar ao seu potencial ( como uma árvore frutífera que não dá frutos), é um alerta de que pode ser que algo não esteja indo bem, que não há movimento favorável para seu bem-estar. Não à toa, dentro daquilo que o paciente adoecido apresenta, iniciar um movimento, mesmo que pequeno, é enfatizado como importante na psicoterapia. Movimento em se comunicar, em colocar limites, em dizer não, em criar uma rotina, em fazer o que gosta, em praticar atividade física, em se alimentar bem, em fazer planos. Vida é movimento. Quando estamos adoecidos, temos dificuldade em nos movimentar.
Neste Setembro Amarelo, reforço o quão importante é sermos carinhosos com nós mesmos e nossos limites, o quão importante é entender o que se deseja, o que sente e quais as suas insatisfações. E mais que tudo isso, o quão importante é pedir ajuda quando não conseguimos mais enxergar nada disso, quando não conseguimos enxergar novos caminhos por tudo ter se tornado tão nebuloso e solitário que parece que nunca vai passar a dor. Se precisar, peça ajuda!
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