Revista Viva | edição 21 | Unimed Vitória - page 23

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oar, para mim, é poder ver o mundo de cima, per-
correndo longas distâncias, apreciando lugares
fantásticos e sentindo a brisa suave nas nuvens.
Sem dúvida, é uma das melhores sensações que tive na
vida". A declaração é do instrutor e atleta de parapente
Rodolpho Cavalini, que voa há 18 anos e trabalha com a
atividade exatamente para poder proporcionar essa sen-
sação maravilhosa para todos que desejam voar.
Segundo Zenilson Rocha, instrutor e também atleta de
parapente, cada voo é uma sensação única, pois "depende-
mos de ventos e correntes de ar e, em dias turbulentos, a
adrenalina vai a mil", disse Zenilson.
Outro tipo de voo livre é a asa delta que permite voar
como um pássaro, na horizontal, por causa da estrutura
utilizada. O instrutor e atleta da modalidade, Henrique
Frasson, sempre se lembra de quando era criança em que
sonhava emvoar como o super-homem. "Sinto a adrenalina
e a emoção de ser tão pequeno diante da natureza. É difícil
explicar com palavras como é o voo", contou.
À FLOR DA PELE
A prática do esporte produz muitas substâncias no nosso
corpo que nos permite sentir alegria, medo, relaxamento,
adrenalina, satisfação, vitória, tudo ao mesmo tempo. São
emoções à flor da pele por estarmos fora do nosso habitat
natural, o chão. Muitos dos passageiros de Zenilson voam
de parapente com o desejo "de alçar aos céus e poder tocar
as nuvens. Se tivéssemos asas, com certeza não trabalharí-
amos, só voaríamos (risos)" completou.
Essas sensações, segundoocardiologistaAntonioAvanza,
cooperado Unimed Vitória, provocamboas reações no cor-
po e na mente, como o alívio do estresse. "Para voar, você
tem que estar concentrado, fazendo liberar adrenalina e,
com isso, aumentando a pressão arterial e os batimentos
"
Rodolpho é recordista capixaba em cross
country com 196km de distância no parapente
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