Imagine uma praça cheia de crianças correndo, risadas ao fundo, enquanto amigos se encontram em cafés para colocar o papo em dia. Este tipo de cena, que para muitos parece simples e rotineira, é um verdadeiro alimento para nossa saúde mental. A convivência social vai muito além de um encontro casual: ela fortalece nossa saúde emocional, previne doenças mentais e nos mantém resilientes frente aos desafios da vida.

O convívio social tem um papel fundamental no bem-estar emocional de qualquer pessoa. A interação com outras pessoas promove um sentido de pertencimento, acolhimento e suporte emocional que são essenciais para nossa saúde mental. O isolamento, por outro lado, pode ser devastador, como foi visto durante a pandemia, quando o distanciamento social trouxe à tona desafios emocionais significativos.

Neste conteúdo, você vai saber mais sobre os impactos do isolamento social, a importância das conexões sociais em todas as idades, como o convívio social pode ser mantido e a importância do apoio profissional.

 

 

Impactos do isolamento social

 

O isolamento social, especialmente durante a pandemia, gerou uma onda de ansiedade, insônia, irritabilidade e sentimentos de frustração. As mudanças abruptas nas rotinas, o luto, a insegurança em relação ao emprego e o medo da contaminação fizeram com que muitos indivíduos enfrentassem desafios emocionais inéditos. Aqueles que já apresentavam questões psicológicas passaram por agravamento de seus sintomas, com muitos desenvolvendo depressão, ideação suicida e outros transtornos graves.

 

A importância das conexões sociais em todas as idades

 

Estudos realizados durante a pandemia confirmaram que a privação do convívio social impacta negativamente o humor, gerando transtornos como ansiedade, estresse excessivo e depressão. Seja para crianças, adolescentes, adultos ou idosos, a manutenção das interações sociais é crucial para a qualidade de vida e o equilíbrio emocional.

Para os mais jovens, o contato com amigos e familiares por meio de chamadas de vídeo ou redes sociais ajudou a amenizar os sentimentos de solidão. Para os mais velhos, a interação, mesmo que a distância, com netos, filhos e amigos, foi uma ferramenta poderosa para enfrentar o isolamento.

 

 

Como o convívio social pode ser mantido

 

Apesar das circunstâncias que limitam o contato físico, há várias formas de manter o convívio social e, consequentemente, cuidar da saúde mental. Aqui estão algumas dicas:

• Priorize conexões significativas: Use ferramentas digitais para manter contato com amigos e familiares. Um simples bate-papo pode aliviar a solidão.

• Pratique atividades coletivas: Aulas de dança ou esportes coletivos, mesmo online, ajudam a promover interações.

• Busque novos hobbies: Atividades como fotografia, escrita ou culinária podem ser praticadas em grupo, mesmo que virtualmente, criando laços e compartilhando experiências.

 

 

A importância do apoio profissional

 

Em casos mais graves, como quadros de depressão e ansiedade, o convívio social sozinho pode não ser suficiente. Nesses momentos, buscar o apoio de um psicólogo ou terapeuta é fundamental para o tratamento adequado e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. O acompanhamento profissional pode ser o primeiro passo para restaurar a saúde mental e garantir que o indivíduo consiga lidar melhor com os desafios impostos pelo isolamento.

 

 

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Revisão técnica: Núcleo de Atenção Primária à Saúde Unimed Amparo