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Camisinha estourou! Esse é um susto que ninguém gostaria de passar, ainda mais se tratando de um momento íntimo. Por isso, é fundamental entender que isso pode, sim, acontecer, mas também é possível prevenir.
A camisinha é o método mais eficaz para evitar uma gravidez não planejada e não dar margem ao risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis (IST), como: gonorreia, sífilis, Aids e alguns tipos de hepatites.
Usar camisinha nas relações sexuais é fundamental para que você proteja a sua saúde, mas, também, é preciso conhecer os potenciais riscos de uma camisinha não desempenhar o papel desejado.
É para esclarecer esse assunto que trazemos o conteúdo do artigo de hoje. Nele, você vai aprender:
Segundo o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde, o uso de preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV, mas também para quem já vive com HIV/Aids.
O preservativo evita outras infecções sexualmente transmissíveis, que podem prejudicar o sistema imunológico do paciente com HIV/Aids. Além disso, previne contra novas infecções do vírus, que podem prejudicar mais as condições de saúde da pessoa. Sem contar, que previne contra todas as outras infecções sexualmente transmissíveis que citamos no início deste artigo.
Para evitar a possibilidade de ter contato com o vírus HIV durante as relações sexuais, é preciso precaver-se usando camisinha e também estar atento a diversos fatores que podem fazer com que ela estoure, colocando em risco sua finalidade.
Algumas circunstâncias podem fazer com que a camisinha estoure, impedindo que ela cumpra sua finalidade de proteção, tanto para uma possível gestação quanto para as infecções sexualmente transmissíveis.
Confira, abaixo, os motivos que podem levar a uma camisinha estourar:
Geralmente, quando uma camisinha estoura, fica bastante claro para ambos: ela se parte, rasga mesmo, podendo até se dividir em dois pedaços. Além disso, a ejaculação vai escapar.
É muito improvável que uma camisinha apresente um furinho pequeno por onde o esperma escape. Mas, ainda assim, você pode confirmar se a camisinha está funcional após o sexo. Feche a ponta da camisinha com um nó e aperte para verificar se existe algum vazamento. Depois, descarte-a no lixo, enrolada em papel higiênico.
Se a camisinha estourar, existem outras formas de se proteger - desde que as medidas sejam tomadas imediatamente após o sexo desprotegido.
Procure um médico para receber as orientações adequadas, de acordo com a análise da sua situação de risco. Abordaremos abaixo duas das formas mais utilizadas para evitar uma gravidez indesejada e as infecções sexualmente transmissíveis.
Conheça:
Você já ouviu falar na pílula do dia seguinte? É uma contracepção de emergência, que pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual. No entanto, o ideal é que a pílula seja administrada até 12 horas após o ato.
Disponível nos postos de saúde, vêm em dois formatos: uma cartela com duas pílulas, que devem ser tomadas com 12 horas de diferença entre elas, ou uma dose única. Quanto antes tomar a pílula, menor o risco de não fazer efeito.
Como explica o Dr. Mariano Tamura, ginecologista do Hospital Albert Einstein, a pílula do dia seguinte bloqueia a ovulação e prejudica o trânsito do esperma no corpo feminino. O hormônio presente na pílula não tem efeito abortivo. Ou seja, se o óvulo já foi fecundado, a gestação continuará normalmente. Mas, ainda assim, como diz o Dr. Mariano Tamura, o medicamento é bastante eficiente. Ele é capaz de evitar até 90% da concepção, quando usado imediatamente após a relação, e 50% quando utilizado depois de 72 horas.
Ainda que seja funcional, não é adequado como método contraceptivo, já que não deve ser utilizado com frequência. Conforme o uso, a pílula do dia seguinte vai perdendo sua eficácia.
Assim, a pílula do dia seguinte só deve ser utilizada em casos emergenciais. Se a camisinha estourou e você quer evitar uma gravidez não planejada, use a contracepção de emergência. Mas, lembre-se: não pode virar rotina. Na consulta de rotina com seu médico ginecologista, você poderá esclarecer outras dúvidas sobre o uso desse método contraceptivo de emergência.
Também é importante lembrar que a administração da pílula do dia seguinte deve ser um desejo da mulher: nem o homem, nem qualquer outra pessoa pode obrigá-la a tomar a medicação.
Além da pílula do dia seguinte, existe outra medicação que pode ser tomada como precaução contra infecções sexualmente transmissíveis, após sexo inseguro.
Chamado PEP, do inglês Post-Exposure Prophylaxis - ou profilaxia pós-exposição -, é um tratamento disponível no SUS, contra o vírus HIV, sífilis, gonorreia, hepatite B, tricomoníase ou clamídia.
É um tratamento curto, que deve ser utilizado por pessoas em situação de risco, como casos de sexo sem camisinha (ou se a camisinha estourou), compartilhamento de agulhas, entre outros.
Importante reforçar: caso você esteja exposto ao risco de uma infecção ou gravidez indesejada, procure um médico. Ele irá solicitar os exames adequados, solicitar vacinas preventivas e administrar o protocolo de emergência.
As camisinhas são testadas de forma bastante agressiva, para garantir seu funcionamento como preservação contra infecções sexualmente transmissíveis ou uma gestação indesejada.Por isso, você pode confiar em sua eficácia, inclusive nos preservativos oferecidos gratuitamente pelos postos de saúde. O cuidado deve estar, portanto, no prazo de validade, manipulação e armazenamento.
Geralmente os problemas com preservativos acontecem por erros na hora de utilizá-los. Portanto, tome algumas precauções, como:
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, mas não deve ser utilizada com frequência. A camisinha, no entanto, é um dos métodos mais eficazes. Mas existem, ainda, outros métodos para proteger a mulher de uma gestação indesejada.
Os homens só contam com duas maneiras de prevenir uma gravidez: camisinha e vasectomia. A vasectomia, porém, é irreversível. A boa notícia é que a pílula contraceptiva masculina já está em testes.
Já as mulheres contam com muitas alternativas para contracepção, que abordaremos a seguir. No entanto, é fundamental compreender que apenas os preservativos (masculinos ou femininos) protegem contra infecções sexualmente transmissíveis.
Por isso, ainda que a mulher utilize outro método contraceptivo, o uso da camisinha não deve ser descartado.
Além destes métodos, existem, também, as formas de esterilização permanentes, como é o caso da laqueadura tubária. Converse com seu ginecologista sobre a melhor opção para você.
Como já mencionamos, existem somente duas formas de prevenir as infecções sexualmente transmissíveis durante o ato sexual: a camisinha masculina e a camisinha feminina. Elas não devem, porém, ser utilizadas ao mesmo tempo.
Existem, ainda, vacinas destinadas a algumas doenças específicas, como a hepatite B e o HPV. Manter a vacinação em dia é fundamental, inclusive para gestantes, pois protegem também contra a contaminação do bebê.
O acompanhamento, com a realização de de exames, é outra forma de você prevenir e diagnosticar rapidamente em caso de infecção. Cada IST tem uma periodicidade recomendada para os exames. A orientação pode mudar dependendo da sua frequência sexual e variedade de parceiros. Quanto maior o risco, menor a periodicidade entre os exames. Conheça:
Todos os adultos sexualmente ativos devem fazer o teste para SIDA pelo menos uma vez na vida.
Outra forma de você prevenir infecções é, claro, limitando seus parceiros sexuais. Ao reduzir os parceiros e criar um vínculo transparente com ele, você reduz as chances de contrair o vírus HIV. Converse com seu parceiro, façam os exames e falem sobre seus resultados. Mantenham uma rotina de acompanhamento para garantir a segurança e a saúde de ambos.
Como vimos, a camisinha, apesar de ser um método eficaz para prevenção de infecções e de uma gravidez indesejada, pode não cumprir sua função caso sofra algum rompimento.
Existem inúmeros motivos que podem fazer a camisinha estourar, mas quase sempre eles estão relacionados a problemas no manuseio, como colocação errada ou mesmo a falta de atenção à data de validade.
As camisinhas são testadas pelo INMETRO, inclusive aquelas distribuídas pela rede de saúde pública. Tomar alguns cuidados na hora de sua utilização pode evitar que ela fure ou rasgue.
Mas, se a camisinha estourar, existem alguns métodos emergenciais para evitar tanto uma gestação quanto uma infecção por algum vírus sexualmente transmissível. Converse com o seu médico ou procure um hospital logo após ter se envolvido em uma relação sexual sem proteção.
Quanto mais cedo você procurar ajuda, maiores as chances de eficácia dos medicamentos profiláticos contra as IST.
Texto: Rafaela Fusieger
Fonte: Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais - Ministério da Saúde
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.
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