O crescimento normal da criança é o melhor indicativo de que está tudo bem com sua saúde. Desde a vida intrauterina, essa evolução deve ser monitorada. Nessa fase, isso é feito pela ultrassonografia obstétrica. Após o nascimento, altura e peso devem ser aferidos até os 18 anos, colocando os resultados nas curvas de crescimento para avaliar se o padrão de desenvolvimento está compatível com crianças e adolescentes de mesmo sexo e idade e verificar se está de acordo com o padrão de estatura da família.

Em cada idade, novas conquistas e descobertas são esperadas.

No artigo de hoje, trazemos referências utilizadas pelos médicos para indicar se o desenvolvimento do seu filho está adequado. Lembre-se, porém, que qualquer diagnóstico deve ser realizado por um profissional especializado.

Tabela de peso e altura por idade para bebês

A tabela de peso e altura por idade para bebês é uma referência utilizada pelos pediatras para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento das crianças até os 2 anos de idade.

Com diferenças entre proporções de altura e peso para meninos e meninas, o pediatra avalia, com a tabela de peso e altura por idade, outras informações da criança, como:

• rotina de sono
• alimentação
• distúrbios ou alergias alimentares
• histórico de cólicas ou refluxo
• rotina e hábitos dos pais e responsáveis
• outras informações relevantes sobre o dia a dia do bebê

O controle desses dados – e de suas proporções – é fundamental, já que a tabela por si só serve para referência. Para avaliar e identificar falhas ou prejuízos no desenvolvimento da criança, é preciso sempre um acompanhamento médico.

Tabela de peso e altura por idade, para meninas de até 2 anos

Se você tem uma menina de até 2 anos, basta localizar a idade da menina (em meses) na tabela de peso e altura e verificar o intervalo recomendado. Em caso de dúvida, o indicado é que você consulte um pediatra para uma melhor investigação.

Tabela de peso para meninas de até 2 anos de idade

Tabela de altura para meninas de até 2 anos de idade

Tabela de peso e altura por idade, para meninos de até 2 anos

Se você deseja avaliar o desenvolvimento de um menino que tenha até 2 anos, utilize as tabelas e valores de referência abaixo.

Novamente, é importante lembrar que os valores são referência e seguem um padrão considerado adequado pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, apenas um médico poderá avaliar se algo está interferindo no desenvolvimento do seu filho.

Tabela de peso para meninos de até 2 anos de idade

Tabela de altura para meninos de até 2 anos de idade

Tabela de peso e altura por idade, de 3 a 18 anos

A partir dos 2 anos de idade até os 12 anos, o crescimento da criança geralmente é mais lento. Entretanto, assim que começa a puberdade, ela entra no período do “estirão do crescimento”, com importante aceleração no desenvolvimento corporal.

No período da puberdade o corpo da criança começa a se preparar para a vida adulta, podendo crescer com bastante rapidez - o que, inclusive, pode gerar dor e desconforto.

Confira abaixo as tabelas de peso e altura por idade, para referência do crescimento, de crianças e adolescentes de 3 a 18 anos.

Tabela de peso e altura por idade, para meninas de 3 a 18 anos de idade

Tabela de peso e altura por idade, para meninos de 3 a 18 anos de idade

Média de peso e altura para adultos

Quando adultos, paramos de crescer. Assim, a atenção precisa ser direcionada para o controle do peso.

O corpo precisa manter uma proporção adequada entre peso e altura, tanto para evitar doenças ou complicações, como para garantir uma melhor qualidade de vida.

Quanto mais envelhecemos, mais lento fica nosso metabolismo. Por isso, a tendência é que, com o passar dos anos, o corpo vá estocando mais gordura, o que leva ao aumento do peso.

Cuidar da alimentação e da rotina de vida, incluindo prática de exercícios físicos regulares, é muito importante para envelhecer com saúde.

Existem algumas metodologias para manter uma proporção saudável entre peso e estatura. Vamos apresentá-las em seguida.

Como calcular o peso ideal pela altura

Não existe somente uma maneira de calcular a proporção ideal de peso e altura, já que outros fatores podem influenciar, como estrutura óssea e muscular, por exemplo. Assim, duas pessoas com a mesma idade, com peso e altura semelhantes, podem apresentar corpos completamente diferentes.

Vamos apresentar abaixo a fórmula mais conhecida para encontrar seu peso ideal, conforme a altura. É importante, no entanto, que você não tome nenhuma atitude com base no que for apresentado aqui. Lembre-se sempre de consultar um médico especializado.

Somente ele está habilitado a dizer se você precisa rever algum hábito, realizar algum exame ou começar algum tratamento.

Índice de Kettle

Provavelmente o mais conhecido, o Índice de Kettle oferece um valor para o Índice de Massa Muscular (IMC).

Com o valor do IMC, é possível dizer se uma pessoa sofre de obesidade ou se está muito abaixo do peso.

O índice é aplicável para adultos entre 20 e 64 anos e não deve ser considerado para avaliação de gestantes ou mulheres em fase de amamentação.

Para calcular, você deve elevar o valor da estatura ao quadrado. Depois, divida o peso pelo resultado da multiplicação.

Para uma pessoa com estatura de 1,70m e peso 65 kg, ficaria assim:

IMC = 65 / (1,7 x 1,7)

IMC = 22,5

Para mulheres, o índice ideal deve ficar entre 19 e 24. Para os homens, entre 19 e 25.

Abaixo, confira a tabela com a classificação e os riscos relacionados a cada valor de IMC:

Média de Estatura para Homens no Brasil

Em 2016, a pesquisa “Um Século de Tendências na Altura Humana”, da Organização Mundial da Saúde, colocava o Brasil em 68º lugar no ranking dos mais altos, com uma média de altura de 1,73 m.

Hoje, a média esperada para um adolescente brasileiro de 19 anos já aumentou em dois centímetros, 1,75 m, enquanto, para crianças de 5 anos, ela é de 1,15 m.

A estatura média de homens e mulheres, que é medida desde 1914, mostra que os brasileiros cresceram 8,6 centímetros desde a primeira medição, sendo recentemente um dos povos que mais cresceu no ranking mundial.

E essa mudança, em nível populacional, está intimamente ligada à nossa condição nutricional: quando o corpo não recebe os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável, ele cria mecanismos de preservação de energia em resposta, sendo um deles a redução da taxa metabólica que acarreta uma velocidade de crescimento mais lenta.

Ou seja, a melhor nutrição e o acesso a comida têm refletido também na altura dos brasileiros.

Média de estatura para mulheres no Brasil

As mulheres, que também são acompanhadas pela pesquisa, registraram o mesmo aumento na sua média de estatura desde 1914: 8,6 cm.

Hoje, a média é de 1,62 m, enquanto, para meninas de até 5 anos, ela é de 1,13 m.

Pesquisadores identificaram diferenças de até 20 cm ao compararem jovens de países com a maior e a menor média de altura, o que mostra uma grande influência de uma melhor nutrição no crescimento dos indivíduos: crianças mais bem nutridas durante a infância tendem a crescer mais do que as que encaram a desnutrição e a insegurança alimentar.

Em Bangladesh ou na Guatemala, países com as menores médias de altura do mundo, uma adolescente de 19 anos tem a mesma altura, em média, de uma menina de 11 anos da Holanda, o país com a maior média de altura.

Conclusão

Como vimos, a tabela de peso e altura por idade é uma boa referência para acompanhar o crescimento de crianças e adolescentes, entendendo como anda o seu desenvolvimento e permitindo identificar potenciais riscos.

No entanto, não substitui, jamais, o acompanhamento periódico do médico.

Assim que o bebê nascer, é preciso que os pais criem uma rotina de consultas, de acordo com a orientação do pediatra. Somente ele vai poder analisar a curva de crescimento, a proporção entre peso e altura, e fazer as devidas orientações.

Quando adulto, é fundamental manter um IMC dentro do recomendável, evitando a obesidade ou a desnutrição. Essas condições aumentam o risco para outras doenças, como diabetes, hipertensão, entre outras.

Fontes: OMS, SBP, SBEM

Autor: Taise de Queiroz Bertoldi | Edição e Revisão: Agência Babushka e Unimed do Brasil