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Voltar Dia Mundial de Conscientização do Autismo: Inclusão e cuidados em saúde
No próximo dia 2 de abril, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ampliar a discussão sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover a inclusão social. A Unimed Belém, comprometida com o bem-estar integral de seus beneficiários, reforça a importância do diagnóstico precoce, do tratamento multidisciplinar e do acolhimento às famílias.
Em meio a avanços e desafios, histórias como as de Clarissa Vasconcelos, 15 anos, e Isaac Menezes, 18 anos, revelam a importância do diagnóstico precoce, do acesso a terapias especializadas e da quebra de preconceitos.
O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
O TEA é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento, influenciando a comunicação, a interação social e o comportamento. O espectro abrange diferentes graus de intensidade, o que significa que cada pessoa com autismo tem necessidades e habilidades únicas.
No caso de Isaac, o diagnóstico veio aos 17 anos, após sua família perceber semelhanças com outros parentes que também têm autismo. “Foi uma surpresa, porque ninguém na família esperava. Mas como dois primos meus menores e um mais velho têm autismo, começamos a estudar sobre o assunto. Minha mãe resolveu investigar, e foi assim que descobri", conta.
Quando Clarissa completou dois anos, sua mãe, a advogada Paula Vasconcelos, notou algo diferente. "Ela verbalizava poucas palavras e foi perdendo até essas. Na época, há 13 anos, o autismo era menos discutido. Levei ela a vários profissionais, mas só fechavam diagnóstico após os 7 anos de idade", relata Paula, que ouviu inicialmente que a filha tinha apenas apraxia de fala.
Hoje, Clarissa é atendida no Centro de Clínicas e Terapias Especializadas (CCTE) da Unimed Belém, onde faz fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicomotricidade e psicologia ABA. "Eu gosto muito do atendimento porque é humanizado. Todas as meninas, os colaboradores são excelentes, a Clarissa é amiga de todos", diz.
A importância do diagnóstico precoce e do tratamento
Identificar os sinais do autismo ainda na primeira infância é fundamental para garantir intervenções eficazes. Para a terapeuta Thamires Vasconcelos, do CCTE, esse movimento é crucial. "Sinais como dificuldade na comunicação, comportamentos repetitivos e disfunções sensoriais devem ser observados. Quanto antes iniciarmos as terapias, melhor será o desenvolvimento", explica.
Alguns indicadores comuns incluem dificuldade em manter contato visual, atraso na fala ou comunicação não verbal, interesses restritos e repetitivos e sensibilidade a sons, texturas ou luzes. No entanto, como no caso de Isaac, muitas pessoas recebem o diagnóstico apenas na adolescência ou vida adulta.
"Depois de oito sessões com uma neuropsicóloga, ela me diagnosticou com TEA e também com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Desde então, tenho tentado aprender mais sobre essa minha nova versão: o Isaac sendo uma pessoa autista", relata.
Com o acompanhamento de psicólogos, fonoaudiólogos e psiquiatras, Isaac notou melhoras significativas. "Minha percepção das coisas mudou, principalmente em como eu socializo e lido com meus sentimentos. Antes, eu minimizava um pouco a ansiedade, mas com a terapia entendi que era algo que precisava ser cuidado".
Além de enfrentar os desafios do autismo, Isaac recentemente passou no vestibular para o curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade da Amazônia (Unama). "Foi emocionante e desafiador. O terceiro ano foi intenso, com muita cobrança, mas valeu a pena. Agora, estou ansioso e empolgado para começar essa nova fase", compartilha.
Paula afirma que o melhor conselho para as famílias que estão iniciando a jornada sobre o autismo é a sinceridade, para que possam receber tratamento adequado. “Eu tenho que agir com verdade, com sinceridade e com verdade com minha própria filha também, né? Começar dentro de casa o respeito, a inclusão, para a gente poder cobrar de fora. Esse é o meu maior conselho, ser sincero para ser honesto e a gente tem que sempre falar a verdade, porque nós não vamos amar menos os nossos filhos, pelo contrário, nós vamos amá-los ainda mais”, finaliza. Equívocos mais comuns
A terapeuta Thamires Vasconcelos alerta para os equívocos mais comuns sobre o autismo:
• "Autismo é sinônimo de deficiência intelectual" – Falso. Muitos autistas têm inteligência média ou acima da média. • "Não sentem emoções" – Mentira. Eles expressam sentimentos de formas diferentes. • "Têm superpoderes" – Apenas alguns apresentam habilidades excepcionais em áreas específicas. • "Vacinas causam autismo" – Mito já desmentido pela ciência.
"O autismo não tem cura, mas com apoio adequado, a pessoa pode ter uma vida plena", afirma a terapeuta.
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