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Voltar Colesterol x Coração: Entenda a relação
Quase todo mundo já fez exame para avaliar as taxas de colesterol, afinal, essa é uma solicitação frequente dos médicos tanto para avaliação de saúde em um check-up periódico, quanto para investigação de alguns sintomas apresentados pelo paciente. O motivo é simples: Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de, 40% da população tem colesterol alto.
De acordo com o médico cardiologista da Unimed Franca, Dr. Douglas Antunes Moreno, o colesterol tem péssima fama, mas é essencial para o organismo. “O colesterol está presente na estrutura de todas as células, forma ácidos biliares que atuam na digestão e faz parte da composição dos hormônios e de algumas vitaminas, notadamente a vitamina D”, explica.
Ainda segundo o médico, o colesterol é só um, o que varia é seu meio de transporte. “Seu transporte, bem como o destino, depende das lipoproteínas, que são conglomerados proteicos, gorduras e outras substâncias. Elas podem ser de alta ou de baixa densidade, dependendo da composição, e têm funções diferentes”.
LDL colesterol: O colesterol contido nas chamadas lipoproteínas de baixa densidade é chamado de LDL (do inglês Low Density Lipoprotein). O LDL leva o colesterol para as nossas células e, em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que aumentam o risco de infarto e de derrame, processo conhecido como aterosclerose. Por isso, o LDL é conhecido como “mau colesterol” e seu nível deve ser mantido baixo.
HDL colesterol: Quem tira o colesterol das células, para ser eliminado, são as lipoproteínas de alta densidade, ou HDL (do inglês High Density Lipoprotein). Ele ajuda a evitar o entupimento das artérias, sendo conhecido como “bom colesterol” e seu nível não pode ficar baixo.
“Grande parte da fabricação do colesterol acontece no fígado sendo, então, liberado na corrente sanguínea e distribuído para os tecidos, onde pode ser utilizado ou armazenado no tecido adiposo, a camada de gordura que temos abaixo da pele. As lipoproteínas de baixa densidade são capturadas por receptores no interior das células, e aí o colesterol livre é depositado. Já as partículas de HDL são formadas não só no fígado, mas também, no intestino e na circulação”, comenta Dr. Douglas.
As doenças cardiovasculares em decorrência do colesterol alto são a principal causa de mortes no mundo atualmente e causam a morte de 100 mil brasileiros por ano.
“Níveis altos de colesterol LDL no sangue são um importante fator de risco para problemas no coração, entre eles doenças das artérias que podem determinar a angina ou o infarto. Além disso, também estão relacionados a outros tipos de complicações, como doenças da principal artéria do corpo – a aorta, além de demência e acidente vascular encefálico – o derrame cerebral. Por outro lado, níveis altos de colesterol HDL podem conferir algum grau de proteção para estas doenças”, explica o médico.
Colesterol alto não apresenta sintomas e a única forma de diagnosticá-lo é dosando seus níveis sanguíneos. Quanto mais cedo começarmos a avaliar os níveis de colesterol, maior a chance de se detectar a tendência genética de produzir mais colesterol do que o necessário.
O colesterol no sangue circula ligado a lipoproteínas chamadas de HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). O excesso de LDL está associado às doenças cardíacas. O HDL não pode ficar em níveis reduzidos pois exerce função de remover o colesterol. “Por isso, quando avaliamos o colesterol no sangue, precisamos sempre saber o quanto se deve ao colesterol HDL e o quanto se deve ao ruim (LDL), além dos triglicérides”, diz Dr. Douglas.
O tratamento do colesterol deve ser preventivo e para a vida toda. O objetivo é reduzir o risco cardiovascular. “Não adianta tratar por um período e depois abandonar o tratamento, pensando em cura. Na verdade, é importante buscar sempre o controle com tratamento e mudanças no estilo de vida”, enfatiza o médico.
Ainda de acordo com Dr. Douglas, as estatinas são as medicações mais importantes no controle do colesterol. “O tratamento adequado reduz a mortalidade. A cada 40mg/dl de colesterol LDL reduzido, a mortalidade por infarto se reduz em 20%. Portanto, quanto mais alto o colesterol, mais importante é o tratamento”.
O excesso de LDL (colesterol ruim) causa doenças vasculares, pois se deposita, sem sintomas aparentes, na parede interna das artérias e, gradualmente, vai formando uma placa chamada ateroma. “Estas placas de ateroma vão obstruindo gradualmente as artérias e podem acabar causando Infarto agudo do miocárdio e AVC”, diz Dr. Douglas, que explica ainda que o excesso de colesterol ocorre por fatores genéticos e alimentares.
“Cerca de 70% do colesterol no sangue vem do fígado e apenas 30% vêm da alimentação. Depois de passar pela circulação sanguínea, o colesterol precisa ser removido novamente pelo fígado para formar bile. Os níveis de colesterol no sangue dependem, portanto, principalmente da capacidade do fígado em removê-lo. Isso varia de pessoa para pessoa”, comenta.
Leva muitos anos para uma placa de ateroma se desenvolver e, com isso, provocar infarto ou AVC. Quanto mais avançada a idade, maior o risco. É muito importante manter os outros fatores de risco tradicionais bem controlados. Além dos níveis de LDL, é preciso controlar a glicose, a pressão, parar de fumar e reduzir o peso, quando excessivo.
É importante saber que ter excesso de peso não significa ter colesterol alto. Pessoas magras também têm colesterol alto. Isso porque os níveis de colesterol no sangue dependem muito mais da taxa de remoção do colesterol pelo fígado, que é genética. Se você tem um parente de primeiro grau com colesterol alto, sua chance de ter colesterol alto é maior.
O estilo de vida é muito importante na redução do risco cardiovascular. Evitar o sedentarismo, evitar comer alimentos com gordura saturada e evitar fumar são medidas importantes a serem seguidas. Os alimentos que mais aumentam o risco são: Bacon, pele da carne das aves, manteiga, creme de leite, nata, frituras, salsichas, embutidos e carnes quando consumidos em excesso. Por isso a importância de fazer um acompanhamento nutricional com o nutricionista, para definirem juntos um plano alimentar adequado para a rotina diária e preferencias de cada indivíduo. Não existe alimento proibido, e sim adequação alimentar de acordo com sua condição clínica.
Todos os adultos e crianças acima de 10 anos devem dosar o colesterol e suas frações pelo menos uma vez ao ano. Se elevados, deve-se consultar um especialista para definir o risco cardiovascular individual e planejar um tratamento adequado.
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