Epilepsia, crise epiléptica, convulsão… apesar de serem termos conhecidos e distintos, não raramente são usados como sinônimos.
Para lidar com uma convulsão epiléptica, a ABE orienta ter calma e seguir algumas dicas: C Coloque a pessoa de lado e com a cabeça elevada para que não sufoque com a saliva. Não tente segurar braços e pernas. A Apoie a cabeça sobre algo macio para protegê-la. Não tente abrir a boca da pessoa, nem inserir nada. L Localize objetos que possam machucar a pessoa e afaste-os. Retire óculos e afrouxe roupas apertadas. M Monitore o tempo. Se a crise durar mais de 5 minutos ou se repetir, ligue para o SAMU (192). A Acompanhe a pessoa até que ela acorde. Em caso de ferimentos ou de primeira crise na vida, chame o SAMU (192).
A epilepsia é hereditária? O Vice-Presidente da ABE explica que a epilepsia não maioria dos casos é diretamente de causa genética/hereditária. “Porém, alguns genes fazem com que haja uma predisposição maior a apresentar crises quando há exposição a fatores desencadeantes”. Atualmente, com exames mais avançados, podemos comprovar causa genética em uma parte dos casos, principalmente em crianças com epilepsias graves e frequentemente associadas a outras alterações, como atraso desenvolvimento ou deficiência mental.