TEA e Habilidades Sociais: Como o Treinamento Ajuda no Desenvolvimento Infantil - Unimed Grande Florianópolis

Comm as mudanças constantes na sociedade, é necessário adquirir novos conhecimentos para compreender melhor as necessidades das crianças e adolescentes. Muitas vezes, isso deixa os pais sem respostas para o comportamento dos filhos, enquanto os jovens enfrentam pressões de grupos e normas sociais.

Para responder às queixas de pais e filhos, é fundamental desenvolver as habilidades sociais, ampliando o repertório e trabalhando as competências que promovem uma melhor qualidade de vida. 

Isso funciona, inclusive, como uma medida preventiva para problemas na infância e adolescência. 

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5 exemplos de práticas que promovem harmonia e treinos de habilidades sociais em crianças com TEA: 

 

• Comunicação: por meio de uma comunicação expressiva e confiante, é possível fortalecer laços e criar novas amizades. 

• Responsabilidade: como pedir ajuda, solicitar permissões para utilizar objetos e identificar a pessoa certa para pedir informações;

• Empatia: incentiva a reconhecer e compreender as emoções dos outros, demonstrando interesse pelos sentimentos alheios. Atividades como fazer elogios e pedir desculpas ajudam a reforçar a importância do respeito aos sentimentos, tanto positivos quanto negativos;

• Cooperação: ensina a ajudar o próximo, seguir regras e compartilhar recursos;

• Autocontrole: ensina a lidar com conflitos e frustrações. Trabalhar o controle emocional ajuda a respeitar limites e a enfrentar desafios com mais equilíbrio.

As habilidades sociais são desenvolvidas ao longo de toda a vida e podem ser continuamente aprimoradas. Segundo a psicóloga do AURA Solange Carvalho:
“Essas habilidades têm suas raízes no ambiente familiar, sendo posteriormente ampliadas nas interações escolares e comunitárias. O ambiente em que a criança com TEA cresce influencia diretamente a aquisição dessas competências. Quando as habilidades sociais são deficientes, podem surgir transtornos psicológicos e dificuldades no desenvolvimento.”

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Se as condições ambientais a qual a criança está inserida são inadequadas para o desenvolvimento da aprendizagem, podem ter diferentes déficits nas habilidades sociais, como comportamentos antissociais e opositores, ocasionando um baixo desempenho, déficits na aquisição de novos comportamentos e déficits de fluência. 

É importante ressaltar que comportamentos antissociais podem desencadear uma série de problemas, como sentimentos de rejeição e baixo desempenho escolar, podendo até levar à evasão escolar.

Dessa forma, a participação dos pais no acompanhamento clínico é indispensável. Eles precisam replicar em casa as habilidades sociais trabalhadas com a criança no setting terapêutico. A plasticidade do comportamento social na infância é uma prática essencial para a promoção da saúde e do bem-estar, sendo o foco principal do trabalho clínico.

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