Cooperativas desenvolvem a economia e a sociedade - Unimed Vitória

No país inteiro, já são mais de 17 milhões de cooperados reunidos em 4.868 cooperativas que geram mais de 455 mil empregos diretos, segundo dados de 2020 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia que visa um mundo mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. 

Sem dúvida, esse é um movimento que aponta formas de unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, além do individual e do coletivo. A dinâmica do todos por um é uma máxima nesse sistema. Pessoas engajadas em um mesmo objetivo tornam-se donas do próprio negócio e fortalecem as ações de seu investimento. Tem início aí uma reação em cadeia que proporciona benefícios para os associados, para o Estado e para o país.  

O valor do cooperativismo ficou ainda mais visível durante a crise causada pela pandemia. Na área da saúde essas características se potencializaram por meio de ações sociais impulsionadas por colaboradores voluntários de cooperativas, que geraram grande volume de doações de alimentos, agasalhos e artigos de primeira necessidade, para uma população carente de ajuda. 

A cooperativa de saúde Unimed Vitória, por exemplo, se mobilizou para apoiar o poder público na vacinação contra a covid-19, entre outras ações. Vale ressaltar que o Brasil possui o maior sistema de cooperativas de saúde do mundo, somando um total de 758 cooperativas, e é considerado referência mundial. Das 300 maiores entidades existentes, sete delas são brasileiras, de acordo com o World Cooperative Monitor. 

O interesse pela comunidade é um dos sete princípios do cooperativismo. As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas, por meio de políticas aprovadas pelos membros. Há nelas uma vocação natural para a responsabilidade social. Projetos internos, externos e parcerias são realizados continuamente para promover o bem-estar socioambiental das comunidades localizadas próximas às instituições. 

Desde que surgiu – da forma como é definido hoje -, durante a Revolução Industrial, o cooperativismo já impactou incontáveis aspectos da economia e da sociedade ao longo da história. Hoje existem 3 milhões de cooperativas no mundo, 1 bilhão de cooperados e 280 milhões de empregos gerados. 
O movimento segue forte e prova sua importância para a economia em todo o mundo. O cooperativismo alivia efeitos de crises e contribui para a redução da desigualdade com uma essência mais humana. Nas cooperativas, temos o propósito de transformar o mundo em um lugar mais próspero para todos.

Gustavo Peixoto é médico e diretor de Mercado da cooperativa de saúde Unimed Vitória