Atribuições legais do núcleo de segurança do paciente


  • Implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores; 
  • Estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde;
  • Atuar com capacitação de segurança do paciente para os colaboradores;
  • Implantar melhorias a partir da análise dos eventos adversos ocorridos.

Realizamos o monitoramento do nível de segurança de nossa instituição através dos indicadores, de busca ativa, da pesquisa da cultura de segurança, além de auditorias clínicas dos protocolos de segurança e da base epidemiológicas, dentre eles: sepse, cadeia medicamentosa, cirurgia segura, prevenção de queda, identificação do paciente, transporte seguro e lesão por pressão.

A pesquisa de Percepção de Segurança realizada em 2020 com pacientes internados nos setores do hospital mostra o resultado de 99% de percepção de segurança entre os entrevistados

Vale apenas ressaltar que a Unimed Vitória foi ganhadora como melhor Núcleo de Segurança do Paciente pelo prêmio Laboratório de inovações ANS / OPAS / OMS 2017.

Conceito de queda

Direitos e deveres enquanto paciente


Utilizaremos como base científica para a definição de “queda”, o conceito definido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS:

Queda será todo evento que proporcionou um deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. Considera-se queda também quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. A queda pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.), incluindo vaso sanitário. Como medida de segurança, as instituições de saúde devem identificar o risco de queda dos seus pacientes e agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões causadas por ele.

Rotina institucional para evitar a queda


  • Sinalizar com placa caso verifique piso que ofereça risco de queda (molhado, irregular) e acionar setor responsável para o reparo.
  • Auxiliar na disponibilização de cadeiras de rodas caso visualização de paciente em risco.
  • Auxiliar e facilitar a abertura de portas ao verificar passagem de pacientes para evitar possíveis quedas.
  • Manter área de circulação de pacientes livre.
  • Ao visualizar paciente em risco de queda, abordar e orientá-lo quanto ao comportamento inseguro, acionar outros setores caso necessário.
  • Seguir rotinas setoriais para prevenção da queda.

O risco de queda de pacientes está presente em hospitais, ambulatórios e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. Oliver, Healey e Haines (2010) indicaram uma taxa de queda de pacientes em hospitais de países desenvolvidos que variou entre 3 a 5 quedas por 1.000 pacientes-dia. Segundo esses autores, as quedas não se distribuem uniformemente nos hospitais, sendo mais frequentes nas unidades com concentração de pacientes idosos, na neurologia e na reabilitação.

Taxa de Reinternação em 30 dias 


Alguns episódios de readmissão podem ser evitados com a melhora do  gerenciamento do quadro clínico do paciente, um adequado planejamento de alta, provisão de recursos no domicílio para atender às  necessidades do paciente e monitoramento pós-alta. Acredita-se que a redução na taxa de reinternação é uma oportunidade de aumentar a  atenção à saúde e, ao mesmo tempo reduzir custos. Pretende-se que o uso deste indicador diminua o número de readmissões após a alta  hospitalar, pois ele é frequentemente utilizado como parâmetro para a  qualidade assistencial.

Como está nosso resultado? 

Excelente! O resultado do indicador de readmissão do Hospital Unimed Vitória está abaixo da meta sugerida pela Agência Nacional de  Saúde Suplementar – ANS para os hospitais particulares, que é menor ou igual a 20%.  Apesar desse bom desempenho, seguimos com projetos de melhoria continua nos processos de planejamento de alta e monitoramento  pós-alta, buscando excelência no resultado.

Fórmula para cálculo desse Indicador 

Número de pacientes que reinternaram em 30 dias  (excluindo Oncologia) / Número total de saídas (excluindo Oncologia) * 100

Entenda o Indicador

Refere-se ao número de pacientes que reinternaram na  Instituição em relação ao total de saídas do mês anterior  ao mês de competência. Altas proporções de reinternações  podem ser reflexo das ações não resolutivas dos  atendimentos aos pacientes. São excluídas deste indicador as reinternações esperadas ( Ex. Internações oncológicas planejadas).

Lessão por Pressão (LPP) 


Lesão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão do cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição, conforme NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel), 2016. Segundo dados da NPUAP, nos EUA a prevalência de LPP em hospitais é de 15% e a incidência é de 7%. No Reino Unido, casos novos de LPP acometem entre 4% a 10% dos pacientes admitidos em hospital. No Brasil, embora existam poucos trabalhos sobre incidência e prevalência de LPP, um estudo realizado em um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%.

Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Anexo 02: Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. 1ª edição. Rio de Janeiro. 2013

Incidência de Lesão

Como está nosso resultado? 

Excelente! Considerando a série histórica de 2019  a 2021, observa-se uma  redução de 43, 71% na ocorrência de eventos adversos  por lesão por pressão.

Fórmula para cálculo desse Indicador 

Número de lesões por pressão registradas sobre a quantidade de pacientes exposto ao risco.

Entenda o Indicador

Medir a ocorrência de LP significa medir o desempenho da  prática assistencial no processo de prevenção e tratamento de lesão  por pressão (LP). As LPs são mundialmente consideradas eventos evitáveis. Importante ressaltar que este indicador foi impactado pela pandemia covid 19 em razão do HU ser referencia para atendimento dos pacientes de maior gravidades e portanto menores possibilidades de mobilização. O comparativo da Analph (Associação Nacional de Hospitais Privados) não considera as LPPs de menor gravidade, o que é considerado em nosso indicador.

Eventos com Dano Grave 


Evento adverso é a ocorrência de um incidente inesperado e não  intencional decorrente dos cuidados prestados ao paciente, que não  está relacionado ao curso natural da doença. Na ocorrência de um  evento adverso grave, o dano causado ao paciente requer suporte  avançado de vida ou cirurgia para reversão do dano.

Como está nosso resultado? 

Excelente! Considerando a série histórica de 2018 a 2020, observa-se uma redução de 92,30% na ocorrência de eventos adversos graves, ao longo de 2021 nosso indicador apresentou resultado de 4 eventos graves, ficando dentro da meta estabelecida.

Fórmula para cálculo desse Indicador 

Número total de eventos com dano grave de pacientes internados e externos (excluindo queda grave, broncoaspiração grave e lesão  por pressão grave).

Entenda o Indicador

Medir a ocorrência de eventos graves significa, monitorar a qualidade  e confiabilidade dos processos assistenciais e implementar melhorias  com o objetivo de minimizar o risco de ocorrência de eventos  semelhantes. 

Queda com Dano Grave 


Utilizaremos como base científica para a definição de “queda”, o conceito definido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS: Queda será todo evento que proporcionou um deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. Considera-se queda também quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. A queda pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.), incluindo vaso sanitário.

*Nota: mediante a melhoria contínua dos processos assistenciais e de  seus resultados de excelência, a Unimed Vitória estipula como meta atingir a alta  confiabilidade para melhorar a experiência e alcançar o dano zero aos  pacientes. Assim, os indicadores de segurança do paciente passam a ser monitorados por número absoluto. Devido à falta de dados para benchmarking  internacional e nacional, a Unimed Vitória considera a sua série histórica para avaliar os resultados alcançados.

Como está nosso resultado? 

Excelente! Considerando a série histórica de 2018 a 2020, observa-se uma redução de 60% na ocorrência de queda com dano grave*, ao longo de 2021 nosso indicador apresentou resultado abaixo da meta com resultado de ausência de ocorrência de eventos.

Fórmula para cálculo desse Indicador 

Número total de quedas com dano grave de pacientes  internados e externos.

Entenda o Indicador

Medir a ocorrência de queda com dano grave significa medir o  processo assistencial na avaliação do risco de queda e aplicação das  medidas preventivas para pacientes internados e ambulatoriais. Esse processo tem como principal objetivo a redução de danos aos  pacientes resultante de quedas.

Broncoaspiração com Dano Grave 


A broncoaspiração ocorre devido a infiltração de partículas de alimento, fluidos da orofaringe ou conteúdos gástricos nas vias aéreas inferiores, podendo ocasionar pneumonia infecciosa, pneumonite química e síndrome da angústia respiratória. Podem ocorrer ainda as aspirações silenciosas de saliva e/ou do bolo alimentar, ocorrendo a passagem destas abaixo das pregas vocais, sem provocar sinais ou sintomas como tosse ou ainda dificuldade respiratória naquele momento. As broncopneumonias de repetição, desnutrição e perda de peso sem causa aparente, devem levantar suspeita de aspiração silenciosa. 

*Nota: mediante a melhoria contínua dos processos assistenciais e de  seus resultados de excelência, a Unimed Vitória estipula como meta atingir a alta  confiabilidade para melhorar a experiência e alcançar o dano zero aos  pacientes. Assim, os indicadores de segurança do paciente passam a ser monitorados por número absoluto. Devido à falta de dados para benchmarking  internacional e nacional, a Unimed Vitória considera a sua série histórica para avaliar os resultados alcançados.

Como está nosso resultado? 

Excelente! Considerando a série histórica de 2018 a 2020, observa-se uma redução significativa na ocorrência de eventos graves de Broncoaspiração. ao longo de 2021 nosso indicador apresentou resultado 1 evento grave, ficando dentro da meta estabelecida

Fórmula para cálculo desse Indicador 

Número total de eventos de broncoaspiração com dano grave de  pacientes internados e externos.

Entenda o Indicador

Medir a ocorrência de broncoaspiração com dano grave significa  medir o desempenho da prática assistencial e anestésica no  reconhecimento do risco e na adoção de medidas preventivas para  broncoaspiração.