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Fique atento: mau rendimento escolar pode ser consequência de algum transtorno mental

Irritabilidade, choros constantes sem motivo aparente, aumento ou falta de apetite são alguns dos sinais de transtorno mais comuns
Texto: Unimed Vitória
        27 de dezembro, 2021

O indivíduo que apresenta transtornos mentais pode enfrentar dificuldades para executar suas tarefas cotidianas. No caso das crianças, questões como ansiedade e depressão podem ter consequências diretas no rendimento escolar. Diante de situações emocionais que ainda não sabem ao certo como lidar, adolescentes e crianças podem começar a se isolar socialmente, evitando contato com os colegas de sala, por exemplo, e com o tempo as dificuldades podem causar uma perda de motivação para os estudos. 

A psicóloga do Viver Bem Unimed Gabriela Rocha alerta que os pais devem ficar atentos a mudanças bruscas de comportamento, de humor e à tendência ao isolamento de seus filhos. “Precisamos observar como está o sono da criança, se ela está se alimentando bem e como se relaciona com outras crianças. Alguns sinais demonstram que há um descontrole emocional”.

Gabriela salienta que os professores também podem ajudar a identificar sinais que demonstrem algum distúrbio emocional ou de aprendizagem. Quanto mais precocemente um transtorno for identificado, mais chances de oferecer um tratamento eficaz. Irritabilidade, choros constantes sem motivo aparente, aumento ou falta de apetite, são alguns dos sinais mais comuns.

O bullying - uma prática repetitiva de atos de violência física e psicológica – tem sido uma das grandes causas de transtornos mentais em crianças e jovens. A especialista afirma que essa prática está muito presente na sociedade, e que muitas pessoas em idade estudantil acabam evitando ir para a escola ou mesmo abandonam os estudos por essa razão.

“Traumas podem afetar o sujeito independentemente da faixa etária. No entanto, quanto mais jovem é o indivíduo, menos está preparado emocionalmente para lidar com as situações difíceis da vida. As crianças precisam de suporte emocional. Ao identificar alguma disfunção no comportamento da criança, o ideal é encaminhá-la para um especialista”.