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Lá vem o Inverno: cuide-se para escapar das doenças respiratórias

É importante evitar locais com grande concentração de pessoas e pouca ventilação
Texto: Unimed Vitória
        20 de junho, 2022

O dia 21 de junho marca o início do inverno, e a queda nas temperaturas já tem sido percebida nas últimas semanas. Durante a estação, é comum o aumento de doenças alérgicas e infecciosas transmitidas por vírus e bactérias, assim como a irritação das mucosas do sistema respiratório devido ao clima frio e seco. As doenças populares que surgem nessa época parecem inofensivas, mas suas complicações podem ser inesperadas.

Resfriado, crises de rinite, sinusite, asma e pneumonia são algumas das enfermidades mais comuns nesta época do ano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gripe causa consequências graves em cerca de 3,5 milhões de pessoas por ano. Os sintomas das doenças que surgem no inverno são parecidos e podem causar dúvidas e confusão com outras enfermidades. 

A pneumologista da Unimed Vitória Cilea Victoria Martins ensina alguns cuidados de prevenção para quem sabe que tem doenças respiratórias. “Os pacientes com asma, rinite e enfisema devem fazer um tratamento contínuo para ter um inverno sem problemas usando corretamente suas medicações. Caso tenham sinais de gripe, após três dias seguidos de sintomas, deve realizar o exame de PCR nasal para afastar e esclarecer as chances de ser Covid-19 ou outras viroses, tendo um tratamento acompanhado para evitar complicações”.  

Cilea explica que é comum confundir crises de alergia com viroses, mas algumas diferenças podem ajudar a identificar corretamente. “A gripe sempre deixa um estado de fadiga, febre e mal-estar, por exemplo. Já a rinite causa coriza com a mudança do clima. Casos de sinusite ou virose associada também podem apresentar febre. É recomendado sempre ter contato com um médico caso a pessoa já tenha doenças crônicas”, alerta a especialista. 

Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis às infecções por vírus e bactérias durante a época de frio. “Os pacientes com deficiência imunológica, vírus da imunodeficiência humana (HIV), diabéticos, asmáticos, com rinite severa e enfisema pulmonar fazem parte do grupo mais afetado. Os cardiopatas e as pessoas com doenças autoimunes também são mais sensíveis”. 

Algumas dicas podem ajudar a evitar doenças respiratórias: 

- Evite locais fechados, com grande concentração de pessoas e sem ventilação
- Em casa, não acumule itens que juntam poeira e mofo e pioram as alergias
- Mantenha as janelas abertas para permitir a circulação do ar
- Beba bastante água e tenha uma boa alimentação que inclua frutas e hortaliças
- Pratique exercícios. Fazer uma atividade física otimiza a saúde de quem sofre com as doenças respiratórias crônicas, como bronquite, rinite, asma e condições mais graves, como o enfisema pulmonar