Revista Ampla - Ediçãom 30 - page 25

R e v i s ta A m p l a
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da voluntária ou indicação do coopera-
do. No CAISMP, encontram um espaço
privativo com uma equipe multidisci-
plinar envolvida no "cuidar da sua saú-
de" do beneficiário, o que favorece o
envolvimento e a participação nos gru-
pos de atenção", relata Fressato.
A Singular de Pato Branco já de-
senvolve programas de Atenção à
Saúde há pelo menos oito anos, todos
voltados para a atenção primária, ou
seja, de prevenção de doenças, entre
eles, Saúde para Colaboradores e Coo-
perados Unimed, Viver + Unimed e Pa-
rati S/A, curso para gestantes, cami-
nhada orientada, vacinação contra o
vírus da gripe, atividades físicas para
a terceira idade, palestras preven-
tivas, combate à obesidade infanto-
-juvenil, Viver + Unimed para crônicos
hipertensos e diabéticos, e orientação
para pacientes pré e pós-bariátricos.
Na atenção terciária, a Singular aten-
de 130 pacientes no gerenciamento
de casos clínicos, e com o programa
de acolhimento psicológico 109 pa-
cientes em tratamento de câncer são
assistidos. A oportunidade de atuar
nessas frentes surgiu por iniciativa
das diretorias anteriores, que sempre
acreditaram e entenderam que a me-
dicina preventiva seria a saída para a
continuidade sustentável do negócio.
"Apostamos em algumas experiências
de gestão e projetos, nos quais buscá-
vamos conhecer e construir uma área
de Gestão de Saúde. Foi o que acon-
teceu no mandato da diretoria ante-
rior, que pelo movimento de todas as
Singulares do estado e também com
a certeza de que a área de gestão da
saúde é o futuro da Unimed, iniciamos
um maior investimento na estrutura,
em pessoal e no direcionamento da
estratégia em novas ações", destaca
Ildefonso Amoedo Canto, vice-presi-
dente da Unimed Pato Branco.
Importância do cooperado
De
acordo com Priscila Muller Franqui,
analista da área de Gestão de Aten-
ção à Saúde da Unimed Paraná, a par-
ticipação ativa dos cooperados ainda
é restrita e acontece em poucas Sin-
gulares, como, por exemplo, na Uni-
med Pato Branco, Unimed Cascavel,
Unimed Londrina e Unimed Regional
Maringá, onde os médicos já possuem
uma rotina de encaminhamentos dos
pacientes para os programas do MAS.
"Já existem algumas Singulares que
estão estudando formas de benefí-
cios ao cooperado que incentiva seu
cliente a participar dos programas,
mas ainda não há o envolvimento ne-
cessário para evolução do projeto",
analisa. Segundo Priscila, os grandes
desafios para a integração dos progra-
mas e a interação ativa dos médicos
cooperados são a falta de divulgação
assertiva e direcionada, plano de be-
nefícios concretizados e ainda dispo-
nibilidade do médico cooperado.
A Unimed Cascavel também tem
conquistado bons resultados ao apos-
tar nas ações de atenção à saúde. O
primeiro projeto foi implantado há
mais de 10 anos, com foco no com-
bate ao tabagismo. Nesse período,
foram elaborados novos projetos, tais
como: Anjos da Vida (monitoramento
de diabéticos e hipertensos), Cegonha
(gestantes), Bem Viver (público-alvo
acima de 60 anos de idade), Na me-
dida (controle de obesidade e alimen-
tação saudável) e Medicina Preventiva
nas Empresas (saúde dos colaborado-
res), o qual também atende aos co-
laboradores da Singular. Além disso,
está iniciando um projeto de atenção
à saúde, como acontece na Federa-
ção, que nominou de AIS (Atenção In-
tegral à Saúde).
Segundo o presidente da Singular,
Francisco Augusto Del Arcos Carneiro,
depois que a Singular melhorou a di-
vulgação dos projetos e com resulta-
dos positivos, houve melhor adesão dos
médicos cooperados. "Estamos estru-
turando o serviço para oferecer um di-
ferencial ao médico cooperado que en-
caminhar para projetos de promoção e
prevenção à saúde. A adesão, o trata-
mento e os resultados estão vinculados
ao envolvimento do médico cooperado
realçando a participação dos benefici-
ários nos projetos", relata.
Resultados
O efetivo funcionamen-
to dos programas de prevenção pro-
porciona o estreitamento da rede
de relacionamento do cliente com o
cooperado, já que preenche uma la-
cuna existente desde a comercializa-
ção do plano de saúde. Ao adquirir o
plano, o beneficiário sabe que terá
disponível uma rede de prestadores e
cooperados, ou seja, quem participa
dos programas conta com uma equipe
multidisciplinar para atender de for-
ma integrada com o seu médico assis-
tente. Priscila afirma que o plano de
saúde deixa de ser visto pelo cliente
como um catálogo de médicos, clíni-
cas e hospitais, para ser entendido e
sentido como um plano de cuidado à
saúde, em que o beneficiário é único
e possui uma equipe multidisciplinar
para apoiá-lo no processo de promo-
ção à saúde, prevenção e gerencia-
mento de doenças e na busca da me-
lhora das condições de vida.
Unimed Cascavel - programa Bem Viver
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