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REVISTA VIVA
é uma unanimidade entre os praticantes de todas as idades:
"Trata-se de uma atividade física completa. Ajuda no sistema
cardiovascular, mecânico e tem pouco impacto".
MEDO
Quem já é adulto também pode começar a ter aulas de na-
tação, aprendendo os fundamentos desde o início e mesmo
aqueles que têm medo da água, podem se sentir seguros
com auxílio profissional. Alexandre Antunes ressaltou que
professores e técnicos possuem uma metodologia para
mostrar aos alunos que a natação é um esporte seguro. "É
preciso lidar coma água de forma natural e passar segurança
ao aluno paramostrar que a água e a natação são prazerosas,
principalmente para quemnão temo objetivo de competir".
A jornalista Cristiany Sarnaglia, cliente Unimed Vitória,
passou pelo processo de perder omedo da água. Hoje aos 33
anos, ela contou que só aprendeu a nadar aos 19, e lembrou
que o início foi um sufoco, pois achava que não iria perder
o medo. Mas com a ajuda do seu professor, na época, foi
ganhando segurança e passou a amar as braçadas. Hoje vê a
natação como um remédio.
"Eu tinha muito medo da água, um pavor. Não entrava
em piscina, lagoa e mar nem pensar. Mas depois que perdi
omedome encantei. Há umano emeio voltei a nadar sema-
nalmente, pois descobri uma hérnia de disco. Coma natação
nuncamais senti dores e nemprecisomais tomar remédios",
frisou Cristiany, que além da saúde e do condicionamento
físico, melhorou o humor com a natação.
MAR
Como a cidade de Vitória é rodeada por águas, há quem
treine nomar, principalmente quando o desafio é enfrentar
travessias. É o caso de Thais Sant'Ana, 21, cliente Unimed
Vitória. Ela começou a nadar em águas salgadas aos 12
Cristiany Sarnaglia, 33, aprendeu a nadar
com 19 anos e perdeu medo da água
OS QUATRO ESTILOS
» CRAWL:
O mais rápido de todos os estilos.
Nele, o nadador movimenta os braços em
movimentos rotatórios e as pernas para cima
e para baixo, alternadamente.
» COSTAS:
Estilo marcado pela posição do
nadador de costas para o fundo da piscina.
Os movimentos são semelhantes ao do
crawl, porém invertidos com batida rápida de
pernas e braçadas giratórias alternadas.
» BORBOLETA:
O estilo faz com que o nadador
faça uma ondulação com o corpo para
se projetar dentro da piscina. Os braços
projetam-se ao mesmo tempo em paralelo
e as pernadas são realizadas com o impulso
dos quadris. Por não usar movimentos
rotatórios dos braços, exige mais força e
técnica para vencer a resistência da água.
» PEITO:
Os braços e as pernas são
movimentados em conjunto, sincronizados, de
dentro para fora do corpo, fazendo com que o
nadador se eleve acima do nível da água para
respirar. As pernas são estendidas para trás
com força ajudando na propulsão para frente.
Thais Sant'Ana
se apaixonou
pela natação
no mar e
hoje pratica
travessias
anos, já que o clube em que ela treinava tinha
o costume de participar de campeonatos de
maratonas aquáticas.
Ela se apaixonou pela modalidade e pas-
sou a conquistar títulos. Antes da transição da
piscina para o mar, ela era nadadora de provas
rápidas como 50m livre e 100m livre e chegou
a ter bons títulos, porém não conseguiu mais
evoluir na piscina.
fotos
Erik Coser