Voltar Acolhimento e eficiência: o case de sucesso da Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Unimed Vitória

Acolhimento e eficiência: o case de sucesso da Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Unimed Vitória

Acompanhamento realizado por residentes da Maternidade Unimed evitou nascimento prematuro de bebê, contribuindo para a saúde de mãe e filho
Texto: Unimed Vitória
        27 de dezembro, 2024
Na foto, da esquerda para direita: as residentes Tamyres dos Santos Vieira e Ana Lara Rodrigues Monteiro de Barros; a paciente Jacirlene Demuner Batista Ribeiro e seu marido Reginaldo Ferreira Ribeiro Junior; o supervisor do Programa de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia, Luiz Frizzera Borges; e o cooperado Jonnymar Lima, um dos preceptores que acompanham as residentes.

 

Em um cenário de incertezas, a paciente Jacirlene Demuner Batista Ribeiro, de 35 anos, foi acolhida pela Maternidade Unimed Vitória, que ofereceu um atendimento eficiente e humanizado. Em agosto deste ano, aos 6 meses de gestação, Jacirlene procurou o Pronto Atendimento da unidade devido à pressão alta. Ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia e crescimento restrito intrauterino do bebê, sendo internada duas vezes, com a possibilidade de interrupção da gestação em ambas as ocasiões.

Apesar das complicações, a paciente foi encaminhada ao ambulatório de pré-natal de alto risco e passou a ser acompanhada semanalmente pelas residentes de Ginecologia e Obstetrícia Tamyres dos Santos Vieira e Ana Lara Rodrigues Monteiro de Barros, sob supervisão do médico Luiz Frizzera Borges. Durante o acompanhamento, foram realizados rigorosos controles de pressão arterial, ajustes frequentes de medicação anti-hipertensiva e ultrassonografias.

O tratamento seguiu até a data programada para o parto, 5 de novembro, quando Jacirlene realizou uma cesariana e deu à luz o Miguel. O procedimento foi conduzido pelo médico Luiz Frizzera Borges e pelas residentes Ana Lara e Tamyres.
Após o nascimento, Miguel foi para o leito da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), sem precisar de internação, e no mesmo dia foi encaminhado para o quarto. No dia 7 de novembro, mãe e filho receberam alta, sem complicações. 

Jacirlene relatou que o atendimento humanizado da Maternidade Unimed a fez sentir-se segura. “Cheguei ao Pronto Atendimento sem esperança, mas os médicos me tranquilizaram. Eles me acolheram e me passaram muita segurança. Meu parto seria prematuro, mas com o acompanhamento semanal conseguimos adiá-lo até 37 semanas”, contou a bancária.

Para Tamyres, residente do primeiro ano, o caso representou uma grande oportunidade de aprendizado. “No ambulatório de alto risco, conseguimos realizar um acompanhamento próximo da paciente, permitindo observar as alterações de perto e evitar desfechos drásticos. No caso da Jacirlene, o desfecho foi muito positivo”, afirmou. 

Ana Lara, residente do terceiro ano, destacou a importância do trabalho para sua formação. “Casos complicados como esse fazem parte da nossa rotina. É muito gratificante poder ajudar os pacientes e ver a contribuição que damos para os resultados positivos”, relatou. 

Luiz Frizzera Borges, supervisor do Programa de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia, explica que o acompanhamento rigoroso da paciente permitiu adiar a interrupção da gestação duas vezes. O parto foi postergado de 12 de agosto para 5 de novembro, resultando em um total de 85 dias. 

“Quando a paciente chegou ao ambulatório com 25 semanas, começou a ser acompanhada pelas residentes e saiu da unidade com 37 semanas”, explicou Luiz Frizzera. “Para as residentes, foi uma experiência excepcional de aprendizado”, finalizou.