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Mês das mães: saiba o que é baby blues e como ter um maternidade mais leve e saudável

A psicóloga Saritha Mariano dá algumas dicas para que esse novo momento seja encarado da melhor forma
        10 de maio, 2024

Dizem por aí que nasce um bebê, nasce uma mãe. Mas também que ao nascer uma mãe, nasce uma culpa. Segundo a psicóloga Saritha Mariano (CRP 95870), que atua no Espaço Cuidar da Unimed Guarulhos, esse é um sentimento comum na maternidade que ganha ainda mais destaque no puerpério, caracterizado pelas diversas mudanças ocorrentes nesse período sejam biológicas, fisiológicas e emocionais.  

A sensação de ter que dar conta de tudo misturada à autocobrança afeta a mãe que acabou de ter seu filho e, muitas vezes, se entrega totalmente às demandas da maternidade deixando o autocuidado de lado. Confira outras situações comuns que podem ocorrer às mães nesse período: 

Afinal, o que é Baby Blues? 

A psicóloga explica que essa expressão é dada aos sentimentos presentes logo após o nascimento do bebê, nas duas primeiras semanas de relação entre mãe e filho. Se trata de um tipo de tristeza, não necessariamente uma depressão, e dura pouco tempo. Normalmente, existe uma insegurança desse novo momento que exige dedicação, adaptações e renúncias e algumas mulheres podem ficar perdidas e até tristes ou angustiadas ao absorver tantos aprendizados em pouco tempo. Aos poucos, esse sentimento vai sendo diluído e uma rotina sendo estabelecida. 

Ela ainda reforça que, caso a tristeza e angústia permaneçam além do período considerado normal, deve-se buscar ajuda profissional para que seja acompanhada da melhor forma. 

Cuidado com o excesso de informações 

Perfis nas redes sociais, notícias e até livros podem ser bem-vindos, porém, a profissional reforça que nessa fase única da vida de uma mãe, tantas informações como tipo de alimento, amamentação e banho, dicas em excesso podem confundir no lugar de ajudar. A dica é evitar comparações com outras maternidades, assim como preferir fontes seguras e filtrar os conteúdos que serão consumidos. Deve-se ainda lembrar das particularidades dessa relação, por vezes empíricas, que geram as descobertas da maternidade e podem ser ainda mais especiais se vividas no processo de cada uma, no tempo de cada uma. 

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Rede de apoio 

Esse recado vai tanto para as mães, quanto para aqueles que estão junto a elas nessa missão. Os pais, avós, tios ou amigos próximos podem ser uma rede de apoio durante o puerpério. Na amamentação, por exemplo, sempre deixar água fresca disponível, ajudando com uma almofada para apoiar os braços ou até na iluminação e limpeza do ambiente. Segurar a criança no colo, fazer dormir e cuidar para que a mãe descanse.  

Outro apoio pode ser o emocional, ouvindo ou encorajando essa mãe de forma que ela saiba que não está sozinha. Deixar comida pronta, casa arrumada e gestos de carinho pode fazer a diferença para ela. 

Leia a respeito da importância da rede de apoio 

A maternidade consiste em equilibrar tantas partes da vida, como trabalho, vida social, autocuidado, e ao mesmo tempo lidar com uma mistura de sentimentos como surpresas, desafios, descobertas e até medo, mas sempre acompanhados de muito amor. 

Que cada mãe também se acolha com paciência, menos autocobrança e saiba o quanto é especial. 

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