Bê-A-Bá da Osteoporose: o que é preciso saber sobre esta doença

        28 de outubro, 2019


 

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Osteoporose (20 de outubro) a Unimed Cascavel traz os 10 pontos mais importantes para você saber sobre esta doença, que está cada vez mais frequente, devido ao aumento da expectativa de vida da população.

1 O que é?
Osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento dos riscos de fraturas. A doença pode ser responsável por fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos, como um simples espirro ou uma crise de tosse. Essa condição se dá devido à diminuição das células novas que formam o esqueleto humano. O resultado é que os ossos ficam mais porosos e perdem resistência.

2 Incidência

Na maioria dos casos, a osteoporose está relacionada ao envelhecimento. Ela pode se manifestar em ambos os sexos, mas atinge principalmente as mulheres depois da menopausa (consequência da queda na produção do estrógeno).

3 Fatores de risco

• Histórico familiar
• Pessoas de pele branca, baixas e magras
• Asiáticos
• Deficiência na produção de hormônios
• Consumo de medicamentos à base de cortisona, heparina ou usados no tratamento de epilepsia
• Alimentação deficiente em cálcio e vitamina D
• Baixa exposição à luz solar
• Imobilização e repouso prolongados
• Sedentarismo
• Tabagismo
• Consumo de álcool
• Certos tipos de câncer
• Algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas

Sintomas

Normalmente, a osteoporose começa de forma silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando já em uma fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço (por menor que sejam). As lesões mais comuns são fraturas de vértebras por compressão, o que causa problemas de coluna e diminuição da estatura, além das fraturas do colo do fêmur, punho e costelas.

Diagnóstico

A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la a valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia (perda mais leva da massa óssea) e osteoporose (perda avançada).

6 Prevenção

Até os 20 anos de idade, 90% do esqueleto humano está pronto. Por isso, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência. Para isso, é preciso por em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos.

Por que exercícios físicos?

A atividade física tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, que se refletem na melhora do equilíbrio e ajudam a evitar as quedas ao longo de toda a vida, principalmente na terceira idade.

8 Tratamento

Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas, de acordo com o quadro de cada paciente.

• Hormônios sexuais
• Bisfosfanatos (grupo que inclui diversas drogas, a exemplo do alendronato)
• Modeladores de receptores de estrogênio
• Calcitonina de salmão

Injeções

A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose e para os pacientes intolerantes aos bisfosfonatos.

10 É bom lembrar

• A osteoporose não é problema que atinge somente as mulheres. Ela afeta também os homens. Nelas, a causa mais comum é a queda na produção de estrógeno depois da menopausa. Neles, o índice da massa corpórea abaixo de 20, a falta ou excesso de exercício, diabetes, hipotireoidismo, doença do glúten, drogas contra a epilepsia ou imunossupressores usados em transplantes de órgão são os principais fatores que alimentam os riscos.
• A dieta diária deve incluir alimentos ricos em cálcio, como leite, queijos e iogurtes. O cálcio é um mineral indispensável para garantir a recomposição da estrutura óssea.
• Suplementos de cálcio e vitamina D são recomendados para manter a massa óssea, especialmente nos pacientes cujas dietas são pobres em leite e laticínios e que ficam poucos expostos ao sol.
• Caminhar, andar de bicicleta, nadar, correr e, especialmente, exercícios com pesos são fundamentais para manter o tônus muscular e prevenir a osteoporose.
• Os esportes mais indicados para a produção contínua de massa óssea são os que provocam grande tensão muscular. Músculos exercitados e em movimento colaboram para que os ossos fiquem mais fortes e reduzem o risco de quedas e fraturas nas pessoas de idade.