De mãe para filho: Cascavel não registra transmissão vertical de HIV há quatro anos

        30 de novembro, 2023

 
Em 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Aids, doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, em inglês) e que teve os primeiros diagnósticos no mundo em 1977. Nestes 46 anos, muita evolução já foi conquistada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de não haver cura, a infecção pode ser controlada com os métodos de tratamento disponíveis atualmente. 
Na reportagem de hoje, o assunto é a transmissão vertical do HIV (de mãe para filho), e a notícia é animadora. Boa leitura!
HIV X crianças
A transmissão vertical é a principal via de infecção pelo HIV na população brasileira infantil, conforme o Ministério da Saúde. A maioria dos casos é durante a gestação, mas também há situações de crianças infectadas durante o aleitamento materno. A boa notícia é que os métodos de tratamento, a distribuição gratuita de medicamentos antirretrovirais e o acompanhamento de mães soropositivas têm impedido que bebês sejam contaminados. 
Números da saúde relativos ao município de Cascavel indicam que a cidade está desde 2019 sem novos casos de transmissão vertical. Neste ano o município atingiu as exigências para receber do Ministério da Saúde o certificado de eliminação de casos de mãe para filho. O documento será entregue na sexta-feira que vem (8), em Brasília-DF.   
Fazer com que 100% das gestantes tenham acesso ao teste do HIV, ao aconselhamento pré-natal e ao medicamento adequado em caso de resultado positivo da doença são formas de impedir que o vírus seja passado da gestante para o bebê, além de dar à mamãe a possibilidade de uma vida longa e saudável.
Mantenha o alerta!
Mesmo com os avanços medicamentosos que garantem uma sobrevida praticamente normal aos soropositivos, a aids ainda é uma doença sem cura e que pode matar. Ainda segundo a OMS, em 2022 foi confirmada uma morte a cada minuto em decorrência de doenças consideradas consequências da aids. Por isso, o melhor é não ter contato com o vírus.
Evite comportamentos de risco (especialmente o sexo sem camisinha e o compartilhamento de seringas). Caso você tenha se exposto a alguma situação perigosa, entre imediatamente em contato com o serviço de saúde responsável pelo acompanhamento de pacientes com aids. No Paraná, o trabalho é feito pelo Cedip (Centro Especializado de Doenças Infectoparasitárias). Lá você receberá a medicação pós-exposição e todo o suporte necessário para evitar a contaminação.