Diabetes: Os avanços no controle da doença que atinge mais de 730 milhões de pessoas no mundo

        18 de novembro, 2022

 
De acordo com o Ministério da saúde, mais de 17 milhões de brasileiros tem confirmado o diagnóstico de diabetes. Mas o próprio ministério afirma que esse número é maior, pois a doença é silenciosa e muita gente nem sabe que tem a doença.
No artigo desta semana, a Unimed Cascavel fala das principais ferramentas para o tratamento e o controle da diabetes em adultos e crianças. Boa leitura!
Controle
O aparelho mais comum é o glicosímetro, que mede a glicemia com o uso de uma gota de sangue. A recomendação é que o paciente faça o exame pelo menos três vezes ao dia, o que representa três picadinhas diárias na ponta do dedo.
Mas também é possível utilizar o sensor de glicemia para fazer a medição. O sensor é do tamanho de uma moeda e fica grudado no braço. A medição é feita através de rastreamento com a tecnologia NFC, a mesma utilizada para pagamentos com cartão de crédito e de débito por aproximação de smartphones, e pode ser compartilhada com a equipe médica. A leitura pode ser feita também por um glicosímetro específico. A desvantagem é o preço (bem mais caro do que os testes de ponta de dedo) e a necessidade de trocar o sensor a cada 14 dias.
Tratamento
As canetas de insulina são mais precisas do que as seringas na quantidade de hormônio sintético que se injeta subcutaneamente. Outra possibilidade são as bombas de insulina, que as pessoas chegam a chamar de “pâncreas artificial”. Trata-se de um aparelho ligado por uma cânula ao corpo e que injeta a insulina o dia inteiro. A bomba pode, inclusive, paralisar a injeção quando percebida a probabilidade de ocorrer hipoglicemias.
Também está disponível no mercado, a insulina inalável, utilizada pela boca (como acontece com as bombinhas para asma). Enquanto nas insulinas injetáveis o efeito começa após 15 minutos, as inaláveis iniciam o seu efeito imediatamente após o uso. No entanto, não são indicadas para quem tem problemas respiratórios.
Além disso, também existem as medicações em forma de comprimido, cuja evolução também tem acompanhado os avanços científicos para o tratamento. O importante é: seja qual for o tipo de diabetes que você tem, converse com o seu médico para saber qual é o mais adequado para o seu caso.
Unanimidade
O que certamente vale para todas as pessoas, especialmente as diabéticas, é a recomendação de dieta balanceada e prática de atividade física.
Cuidar de você. Esse é o plano.