III LIDERE: Encontro da Unimed debate Gestão 4.0 realizando mudanças exponenciais

        16 de abril, 2019

Na era da indústria 4.0 e da revolução das comunicações, transformar digitalmente o próprio negócio se tornou prioridade para grande parte das empresas, em todos os ramos de atuação. Mas iniciar esse processo sem a devida organização e, principalmente, sem a mudança cultural necessária em companhias tradicionalmente “analógicas” provavelmente levará ao desperdício de tempo e de recursos, podendo comprometer a operação.

Muitas organizações não mudaram apenas de nome como também atualizaram o conceito de atuação, passando de “gestão com qualidade” para “qualidade da gestão” e, mais recentemente, para “gestão para transformação” de seus negócios. O termo designa um processo necessário, mas cheio de armadilhas, pois engloba diversas transformações menores, sendo a tecnológica o complemento final.

O foco e o olhar principal estão no cliente, identificando o que ele precisa, o que o mercado exige e como essa experiência pode ser melhorada. Com essa base, são definidos processos e modelos de negócios. Só a partir daí é que se inicia a mudança pelas pessoas e pela cultura da empresa. Por fim, chega a tecnologia, que vem para dar produtividade e competitividade à organização.

Para discutir e enaltecer esses conceitos, a Unimed Cascavel convidou representantes de empresas clientes para o III LIDERE, Encontro Unimed de Líderes, realizado na manhã de sexta-feira (12), na sede da cooperativa. Jairo Martins, presidente executivo da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) foi o convidado para compartilhar a visão e O conhecimento sobre assunto.

Martins destacou a velocidade das transformações promovidas pela tecnologia. Ele chega a afirmar que o termo “melhoria contínua”, muito buscado pelas organizações, deve ser substituído por “transformação constante”, devido ao tamanho do impacto que a revolução tecnológica causa a todo o momento. “A questão é que o cenário está mudando muito rapidamente, até mesmo por conta da influência da revolução tecnológica, da microeletrônica, da indústria dos softwares. Isso está mudando a nossa forma de ser, de conviver e de trabalhar” afirma assim Jairo.

O palestrante também reforçou a necessidade dos líderes atuais serem inspiradores e transformadores, com a responsabilidade de terem que ser bons exemplos e sempre estarem preparados para encarar o novo. “Nesse caminho sem volta da influência tecnológica, o próximo passo que eu vislumbro é a necessidade de encontrar ou formar gestores que sejam líderes transformadores. É preciso que haja essa cultura para o novo, uma mente aberta que não se prenda muito ao passado para fazer as transformações que as organizações precisam. O elemento humano é a chave de tudo isso”, acrescentou.

Participantes

Ao todo, 68 pessoas participaram do encontro. Gilberto José Kaefer, diretor administrativo da Globoaves, esteve nas três edições do Lidere. “Eu me sinto privilegiado por participar pela terceira vez deste evento da Unimed Cascavel. Eu considero essa discussão sobre a sociedade e a gestão 4.0 uma grande preocupação, devido ao uso exagerado da tecnologia pelas gerações mais novas. Por outro lado, a gente sabe que esse é um caminho sem volta. Isso tudo tem sido um desafio para nós, administradores”, contou.

A busca pelo equilíbrio entre tecnologia e pessoas ficou clara para o diretor de Operações da Welth Systems, Evandro Tenfen. “A tecnologia exige que tenhamos pessoas e, para formar um time excelente de pessoas, nós precisamos de lideranças fortes. A tecnologia tem avançado muito nesse sentido de fornecer informações cada vez mais detalhadas para os líderes. O desafio é usar todas essas informações para continuar agindo de forma humana dentro das organizações. Eu entendo que é possível aliar a tecnologia e as pessoas”, resumiu.

O diretor das Farmácias Estrela destacou o quanto necessário aprender mais sobre a relação entre máquinas e pessoas: “As tecnologias são muito bem-vindas para o atendimento ao consumidor. A nossa empresa tem feito bom uso disso, mas sempre é importante aprender algo mais para a prática do dia a dia. A gente não pode parar no tempo, por isso é tão importante participar de encontros como esse que a Unimed Cascavel está oferecendo,” disse Flávio Borges.

Meta atingida

“O que a Unimed espera é que a integração entre lideranças de todas as gerações nos auxilie para colocar todos em um patamar similar de conhecimento. O tema deste encontro é desafiador para qualquer empresa. É fundamental a gente criar o clima institucional da melhor maneira possível. Uma empresa com todas as rotinas saudáveis certamente tem um desempenho realçado no mercado.” - Humberto Golfieri Junior, diretor de Mercado da Unimed Cascavel.

A Unimed Cascavel agradece a todos os representantes das empresas que estiveram presentes no III Lidere, especialmente aos patrocinadores:

• Bradesco
• Seguros Unimed
• SOS Unimed

Cooperativismo

A Unimed Cascavel integra o Sistema Unimed, que compõe a maior cooperativa de saúde do mundo. O modelo de negócio cooperativista demonstra resiliência, pois fomenta a sustentabilidade, o equilíbrio econômico e a equidade social.