Novo coronavírus: Unimed Cascavel conta o que você precisa saber

        29 de janeiro, 2020


 

A maior ameaça à saúde mundial no início de 2020 é um ser tão pequeno que só pode ser visto com o auxílio de um microscópio. Cientistas acreditam que o vírus que matou mais de 100 chineses já nas primeiras semanas do ano seja uma variação da família coronavírus. Em poucos dias o ‘2019-nCoV’ (nome dado à nova variação) se espalhou pelos continentes e despertou o alerta em alta escala da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Coronavírus

Os coronavírus  (CoV)  compõem  uma grande família de vírus,  conhecidos desde meados da década de 1960, que receberam esse  nome  devido  às  espículas  na  superfície. Ainda que o início da epidemia tenha da nova cepa sido registrado entre pessoas que tiveram contato com um mercado de frutos do mar em na cidade chinesa de Wuhan, a própria ciência ainda não consegue afirmar como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo coronavírus nem como se deu a primeira transmissão para humanos (a hipótese mais provável, de acordo com uma pesquisa de cientistas chineses, é de que o vírus tenha passado para os humanos a partir de uma cobra).

Já entre os humanos a transmissão é muito mais rápida. Já se sabe que o novo coronavírus pode ser transmitido pelo ar, da mesma forma que a gripe. Cientistas ingleses estimam que cada paciente infectado transmita o vírus para até outras três pessoas, mas esse é um dado preliminar. Estudiosos do mundo todo ainda tentam desvendar qual é o nível de contágio, pois não se sabe se a doença pode ser transmitida por secreções ou outras formas. Outro ponto a ser respondido é a taxa de mortalidade causada pelo microrganismo, já que ainda não foi traçada uma estatística.

Sintomas

Nos casos clássicos, os sintomas incluem febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar. Nos casos mais graves há pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave. Sobre o período de incubação desta nova variação. Presume-se que o tempo de exposição ao vírus e o início dos sintomas seja de até duas semanas. Para confirmar o diagnóstico é preciso recorrer a exames laboratoriais feitos por biologia molecular que identificam o material genético do vírus em secreções respiratórias.

Prevenção

Cientistas norte-americanos e russos foram os primeiros a começar os estudos para desenvolver uma vacina contra no novo coronavírus. Depois disso, a Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) – grupo internacional para o controle de doenças – anunciou um fundo para apoiar três programas de desenvolvimento de vacinas. Nos Estados Unidos, um grupo de pesquisadores anunciou que até abril de 2020 começará a testar uma fórmula em humanos.

Os casos suspeitos devem ser mantidos em isolamento, enquanto houver sinais e sintomas clínicos. O paciente deve usar máscara cirúrgica a partir do momento da suspeita e ser mantido preferencialmente em quarto privativo. Profissionais da saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Orientações

Como ainda não há um medicamento específico, indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas (analgésicos e antitérmicos).  Nos casos de maior gravidade - com pneumonia e insuficiência respiratória – podem ser necessários suplementos de oxigênio e ventilação mecânica.

Como evitar riscos?

• Evite contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas
• Lave frequentemente as mãos - especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar
• Use lenço descartável para higiene nasal
• Cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir
• Evite tocar nas mucosas dos olhos
• Higienize as mãos após tossir ou espirrar
• Não compartilhe objetos de uso pessoal (como talheres, pratos, copos ou garrafas)
• Mantenha os ambientes bem ventilados
• Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações

Cuidar de você. Esse é o plano.