Projeto Antitabagismo: 90% dos participantes conseguiram mudar o hábito

        26 de agosto, 2019

Não importa o que motivou a pessoa mudar de hábito, o importante é dar o primeiro passo.  Alguns gostam de planejar, outros simplesmente decidem nunca mais colocar um cigarro na boca. O importante é tentar. Ter uma rede de apoio é um aliado importante, porém a mudança é uma decisão da pessoa.

Cada um reage e apresenta sensibilidades diferentes com relação à dependência de consequências do tabagismo, que age com mecanismos de recompensa, proporcionando prazer e gratificação. De acordo com Ariella de Souza, psicóloga que coordena os encontros do projeto afirma que os encontros e apoio são focados na dificuldade particular de cada um. “Foi um desafio. Mas estamos felizes com os resultados. Tivemos dois participantes de turmas anteriores que, antes, não tinham conseguido um resultado positivo. Nessa turma tivemos pessoas com um nível alto de dependência. Mas com o esforço e o trabalho bem direcionado cessaram com o tabagismo. Conseguimos fazer com que os participantes alcançassem o objetivo final com sucesso, parando de fumar,” explica a psicóloga. 

Por insistência de uma de suas filhas o metalúrgico, Valmor Wiebbelling, de 58 anos começou a participar do projeto, mas não acreditava que poderia conseguir abandonar o vício de 35 anos. “Após o terceiro encontro comecei a perceber que eu não estava sozinho, que outras pessoas estavam participando com o mesmo propósito. Foi nesse momento que comecei a acreditar que era possível, que eu iria conseguir e que o projeto deu certo. O primeiro passo foi dado.” O objetivo do seu Valmor é aproveitar a vida. “Quero desfrutar da minha vida com mais qualidade. Na minha família agora é só alegria, as coisas se transformaram,” completa Valmor Wiebbelling. 

A colaboradora da Unimed Cascavel, Caroline Elisa Taguti, participou do grupo para melhorar a saúde. “Fui incentivada pelos meus colegas de trabalho e para ter mais qualidade de vida. No início foi um pouco difícil, mas depois conheci as pessoas, fui trocando experiências e a própria convivência com as outras pessoas com o mesmo objetivo foi importante. Convivi com pessoas que fumam há muito tempo, 10, 20, 40 anos, e que através do grupo conseguiram atingir as suas metas. Eu fumei durante três anos, é muito bom poder sentir o sabor dos alimentos, ter folego para praticar exercícios físicos, além de não ter o cheiro do fumo impregnado”, comenta Caroline. 

Mesmo sem expectativa positiva essa turma foi a que atingiu o melhor resultado, 90% dos participantes conseguiram atingir seu objetivo. “O que mais me chamou a atenção nesse grupo foi o fato deles não terem nenhuma expectativa em conseguir parar, porém no decorrer dos encontros conseguimos mostrar, orientar e reforçar para todos que era sim possível pararem de fumar sem sofrimento e o mais importante, oito dos nove integrantes, mantiveram a cessação,” explica Ariella de Souza.


 

Caso queira fazer parte desse grupo de pessoas que buscam mudar hábitos, ter qualidade de vida, a próxima turma terá início no dia 2 de setembro às 18h30. 

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