Setembro amarelo: mês de prevenção ao suicídio

        01 de setembro, 2023

 
Dedicado à conscientização sobre o suicídio, o Setembro Amarelo é uma campanha iniciada no Brasil em 2015 para alertar as pessoas sobre o tema e evitar casos. O mês foi escolhido pois em 10 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Na reportagem desta semana, saiba mais sobre esse movimento. Boa leitura!
Setembro Amarelo
Iluminar com luzes amarelas pontos turísticos do país inteiro é uma forma de trazer luz sobre um assunto ainda tido como tabu, mas que precisa ser abordado com a seriedade com que são tratados todas as questões de saúde pública. A relevância tema fica clara quando os números são apresentados: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como aids e câncer.
As situações que levam a esse fim podem surgir de quadros de depressão, bem como do consumo de drogas.
‘Falar é a melhor solução’
O slogan permanente da campanha se mantém atual, visto que a própria OMS estima que conscientizar as pessoas pode prevenir nove em cada dez atos suicidas.
Origem
O Setembro Amarelo começou na década de 90, nos Estados Unidos, quando um jovem de 17 anos cometeu suicídio, em 1994. Mike Emme era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como "Mustang Mike".
Nem os pais nem os amigos dele perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar a morte do rapaz. No dia do velório foi feita uma cesta cheia de cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles havia a mensagem: "Se você precisar, peça ajuda!".
Em consequência dessa triste história, o laço amarelo foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio.
Se pensar em suicídio, busque ajuda!
É importante que as pessoas que estejam passando por momentos de crise busquem ajuda. É importante falar o que sente. Por isso, o ideal contar com o apoio da família e dos amigos, além de ter um acompanhamento de profissionais especializados. A medicina e a psicologia existem para tratar da saúde das emoções. Confie... é possível!
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