Unimed Cascavel oferece o ‘Família Inclusiva’ para comemorar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo

        03 de abril, 2023
Quando uma criança é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista, uma equipe formada por pais e profissionais da saúde deve entrar em ação para promover o melhor desenvolvimento desse paciente. A cultura da participação parental já faz parte da rotina dos países que têm os tratamentos mais eficientes para autistas e foi o destaque das ações promovidas pelo Projeto Abraçar, da Unimed Cascavel, na semana que antecedeu o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril.
Família Inclusiva
Em 27 de março, pais e responsáveis por crianças inscritas no Abraçar estiveram no Centro de Atenção à Saúde (CAS) da Unimed Cascavel, onde participaram de rodas de conversa com os profissionais que atuam no projeto. Foi um compartilhamento de experiências para tornar mais leve a rotina de desenvolvimento de uma criança autista.
No dia 28, crianças e familiares foram convidados especiais para uma sessão inclusiva de cinema. A Tauana Ramalho é mãe da Eloá, que participa do Abraçar desde 2022. “Esta e a primeira vez que trago minha filha ao cinema. Ela evoluiu 1000% pra mais desde que começou no projeto. É só sucesso! Antes, ela sequer olhava pra gente. Hoje, após um ano de acompanhamento, ela faz coisas que eu nem imaginava que seriam possíveis. A equipe é muito humana e realmente se importa com cada criança e com a família toda. Eu percebo o empenho da Unimed em oferecer à minha filha uma vida o mais normal possível”, elogia a designer de unhas.
O passeio pode ser uma abertura de porta para outras atividades em família consideradas rotineiras, a exemplo de idas ao supermercado, a parques ou outros locais com alta concentração de público.





 
Já no dia 29, pais e mães foram até o auditório do CAS para acompanharem palestras conduzidas por uma neurologista infantil e uma fonoaudióloga, ambas profissionais do Projeto Abraçar.
“A participação efetiva dos pais tem um resultado muito melhor do que se a gente ficasse apenas nos ambientes de terapias, por mais otimizadas que sejam esses tratamentos. Além disso, a saúde emocional dos próprios pais também é melhorada a partir do enfrentamento e da consciência sobre o que é preciso fazer. Por isso, reforço que precisamos agir como equipe e trazer os pais para o protagonismo no tratamento dos filhos”, disse Graziella Almeida de Souza, neurologista infantil.

 
A fonoaudióloga Maria Izabel Bazani Cruz abordou os aspectos da comunicação, desde a definição do que é se comunicar até o resultado desse processo, que é a interação social. “Aproveitei para destacar o método prompt, que utilizo aqui no Projeto Abraçar para a reabilitação fonoaudiológica do autista. Outra parte importante do encontro de hoje foi reforçar a importância dos pais na evolução da criança, já que metade do trabalho é feito na terapia e a outra metade é feita em casa. Ou seja, a família precisa estar junto dos profissionais.”
Ainda que a conscientização tenha sido o foco das ações promovidas ao longo desses três dias, o trabalho de inclusão de crianças autistas pela Unimed Cascavel é diário. “Todos os dias o Projeto Abraçar destaca a inclusão e o que é preciso fazer para que a criança autista seja socialmente funcional, para que ela consiga ter contato com a sociedade, ser compreendida e se sentir realizada” acrescenta a psicóloga Êmili Peixoto.

 
A Unimed Cascavel considera que autismo não se cura, mas se compreende. A Cooperativa usa a inclusão como ferramenta para vencer qualquer limite. “As ações da semana inteira foram incríveis. Esse é um assunto sobre o qual toda a sociedade precisa conversar, pois o autismo sempre existiu e sempre vai existir. Adorei participar de tudo isso”, finaliza Tauana Ramalho, mãe da Eloá.
Aqui tem gente. Aqui tem vida. Aqui tem inclusão. Aqui tem Unimed.