Unimed Cascavel oferece palestra sobre cuidados paliativos e atendimento domiciliar - Unimed Cascavel

Quase 30 profissionais da área de saúde da Unimed Cascavel e de empresas parceiras participaram de um workshop de Melhores Práticas de Cuidados Paliativos na Atenção Domiciliar, no dia 25 de novembro. O conteúdo, oferecido aos alunos do curso de formação da Rede de Cuidados Continuados (RCC) da Unimed Cascavel - além de convidados - foi ministrado por Alexandre Ernesto Silva, enfermeiro e professor da Universidade Federal de São João Del Rei (MG) e da Fiocruz (RJ).

“Sabendo da evolução que está o crescimento da população idosa, levando à inversão da pirâmide populacional, tratar de cuidados paliativos na atenção domiciliar se torna muito relevante, tendo em vista que nós vamos ter muita gente necessitando desse tipo de cuidado nos domicílios. Casos que não se justifica a hospitalização, mas em que o paciente também não pode ficar sofrendo em casa. Por isso é necessária essa capacitação das pessoas para lidarem com doenças crônicas avançadas ou com a finitude da vida dos pacientes nas casas deles”, explicou o palestrante.

O conteúdo reforça a intenção da cooperativa em desospitalizar sem deixar oferecer um atendimento cada vez mais aprimorado a pacientes incuráveis. “O curso foi dado de uma maneira bem completa, desde a montagem de equipe, organização, cuidados e sintomas. É um conteúdo de fundamental importância até mesmo para trazer novas perspectivas sobre os cuidados domiciliares, de forma mais humanizada e personalizada para cada paciente”, resumiu o médico Juliano Maximiniano David, do setor de Medicina Preventiva da Unimed Cascavel. 

As informações trazidas durante a palestra foram elogiadas por profissionais que vivem no dia a dia o atendimento a pessoas diagnosticadas com doenças ameaçadoras à vida e que, muitas vezes, estão em estágios avançados e em que o atendimento hospitalar já não tem mais efeito. “O que aprendemos hoje está muito alinhado com a necessidade que temos no SOS. A gente faz atendimento domiciliar diariamente e, sobretudo, lidamos com a morte no domicílio. Por isso é tão importante aprimorar formas de trazer um alívio para os pacientes e conseguir atuar de forma eficiente no controle dos sintomas, saber acolher a família e, no caso de óbitos, saber qual é a melhor forma de dar o suporte necessário”, resumiu o enfermeiro Joelcio De Bona, coordenador de operações da Medilar.