‘Precisamos falar’, alerta psiquiatra no dia de combate ao suicídio

        10 de setembro, 2020


 

Todos os anos, cerca de 11 mil brasileiros tiram a própria vida. No mundo, o número de suicídios, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 800 mil por ano. Estima-se que cada morte por suicídio afete intimamente a vida de cerca de 60 pessoas, entre familiares, amigos e colegas.

Alguém próximo a você sofre de depressão ou tem ideação suicida? É preciso falar (e ouvir) sobre isso. Buscar informação sobre o assunto é fundamental para não se deixar levar por mitos. Pensando nisso, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Centro de Valorização da Vida (CVV) criaram a campanha Setembro Amarelo, que tem o objetivo de promover a informação sobre saúde mental e a prevenção do suicídio. Por mais delicado que seja o tema, trata-lo como tabu ou fingir que não existe só piora a situação.

De acordo com o psiquiatra Matheus Fortunato, médico cooperado da Unimed Cascavel, As pessoas estão precisando conversar. “Elas precisam falar sobre os seus problemas, buscar algum tipo de ajuda para tentar entender melhor a vida. É preciso ter em mente a ideia de que um futuro bacana vai chegar e, enquanto isso, viver o aqui e o agora de maneira mais plena. A gente precisa voltar a nossa atenção e o nosso empenho para o atual momento. Fazer o melhor que a gente puder frente às nossas relações, aos nossos compromissos, à atenção às pessoas. Precisamos exercer a empatia, ouvir e oferecer ajuda.”       

 

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Cuidar de você. Esse é o plano.