Dor é o tema do quinto módulo do curso da RCC realizado na Unimed Cascavel - Unimed Cascavel

No último fim de semana os médicos cooperados e profissionais da área da saúde participaram do quinto módulo do Curso de Aperfeiçoamento Avançado em Cuidados Paliativos. O tema abordado nesse módulo foi a Dor. De acordo com a visão da médica geriatra Alexsandra Siqueira, a aula expositiva, com o auxílio de atores é uma maneira lúdica de entender e fixar melhor os conteúdos. “Um dos temas mais importantes dos cuidados paliativos é o tratamento e o bom manejo da dor. É por essa razão que as discussões de casos clínicos da vida real, são expostas através das encenações dos atores, para se tornarem mais interativas e atrativas”, acrescenta Alexsandra.

A médica geriatra e paliativista, Michelle Fontanele, fez parte desse módulo de Dor, e explicou que a dor do paciente é um sintoma que deve ter atenção especial, bons cuidados paliativos é primordial. “A partir do momento que começamos a entender que na fisiopatologia da dor se estivermos focados em uma única via. Não vamos conseguir resolver de modo adequado se o tratamento não for multimodal, onde se combina medicamentos, como as drogas adjuvantes, além de recursos que vão melhorar a reposta do paciente”, explica a geriatra.

 “É muito difícil ver um paciente com dor, as questões emocionais interferem diretamente na intensidade da dor, e por isso esse módulo foi importante, pois abri os horizontes e consegui observar o paciente como um todo”, afirma a psicóloga e participante do curso, Kellen Fabiana Gonçalves.

O curso terá duração de 10 meses, com encontros mensais às sextas-feiras e aos sábados. Os encontros iniciaram no mês de abril de 2019 e seguem até janeiro do próximo ano. O objetivo é aprofundar os conhecimentos na área, além de formar e capacitar esses profissionais para enfrentar os principais cenários de atendimento em Cuidados Paliativos.

RCC

A Rede de Cuidados Continuados é um sistema composto por todas as modalidades de atendimento em cuidados paliativos (hospitalar, ambulatorial e domiciliar) conduzido por equipes capacitadas para lidar com as demandas físicas, psicossociais e espirituais apresentadas por cada paciente e/ou família. Estas modalidades estão obrigatoriamente inseridas em um sistema completo de atendimento em rede, com monitoramento, gerenciamento de risco, reabilitação de curto prazo e desospitalização moderna e segura.