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Tudo pode começar com uma falha de memória, daquelas que a família chega a pensar que faça parte processo normal do envelhecimento humano. Mas os lapsos vão se tornando cada vez mais frequentes e intensos, até a confirmação da causa: Doença de Alzheimer.
O que é
Também chama da de Mal de Alzheimer, essa é uma doença causada pela morte de células cerebrais, o que leva ao prejuízo de funções cognitivas (memória, atenção, concentração, orientação e linguagem). Com o passar do tempo, os pacientes - geralmente mulheres com mais de 65 anos de idade - passam a ficar confusos e apresentar alterações de personalidade. Nos casos mais avançados, acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos, quando colocados em frente ao espelho.
A perda dessas habilidades caracteriza um quadro de demência que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, onde existem cerca de 1,2 milhão de casos, a OMS acredita que o número de diagnósticos triplique até 2050.
Diagnóstico
A identificação dos casos é feita com base em avaliação médica, testes cognitivos e exames de neuroimagem e outros, como a coleta de líquido cefalorraquidiano para avaliar biomarcadores.
No Brasil, mais da metade dos idosos com Alzheimer não sabem que possuem a doença. Dos casos diagnosticados, apenas um a cada quatro é tratado adequadamente.
Sintomas
Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas, antes mesmo que alguém se dê conta. Outras vezes, amigos e familiares são os primeiros a observar alterações na memória, comportamento e habilidades. Confira dez sinais de alerta:
1 • Perda de Memória2 • Dificuldade em planear ou resolver problemas3 • Dificuldade em executar tarefas familiares4 • Perda da noção de tempo e desorientação5 • Dificuldade em perceber imagens visuais e relações espaciais6 • Problemas de linguagem7 • Trocar o lugar das coisas8 • Discernimento fraco ou diminuído9 • Afastamento do trabalho e da vida social10 • Alterações de humor e personalidade
Tratamento
Há medicamentos que amenizam os sintomas, ainda que não sejam capazes de interromper os processos neurodegenerativos associados à doença e que levam ao quadro demencial. O tratamento médico adequado, principalmente quando iniciado precocemente, faz com que a doença se estabilize ou progrida de maneira mais lenta.
Seguir adequadamente as recomendações médicas de tratamento, passar por reavaliações médicas periódicas e orientar adequadamente os familiares sobre todas as situações da doença são passos fundamentais para uma boa evolução do paciente.
Fique atento (a)
A medicina atual é capaz de diagnosticar a Doença de Alzheimer até dez anos antes da manifestação dos primeiros sintomas. E você pode ficar atento (a) aos fatores de risco:
• Casos de Alzheimer na família• Diabetes mellitus• Hipertensão arterial• Depressão• Surdez• Baixa escolaridade• Sedentarism• Consumo elevado de gordura saturada• Consumo excessivo de bebidas alcoólicas• Infecções recorrentes por vírus da família herpes• Exposição crônica à poluição atmosférica
Prevenção
Atividades físicas, alimentação saudável e cuidados com fatores de risco ajudam a evitar a doença. Além disso, procure exercitar a mente com atividades contínuas de aprendizado.
Idoso Bem Cuidado
A Unimed Cascavel tem um projeto de Medicina Preventiva voltada aos beneficiários com mais de 60 anos de idade e que inclui atividades que auxiliam na prevenção ao Alzheimer. O Idoso Bem Cuidado é uma iniciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Trata-se de um modelo inovador de atenção por meio de um cuidado integral, conforme os pilares da Atenção Primária.
As medidas contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar para auxiliar a conduzir os participantes a um processo de envelhecimento ativo, garantindo a prevenção, a reabilitação, o bem-estar e a qualidade de vida.
A psicóloga Ariella Sousa comanda a oficina de memória, que oferece exercícios práticos, lúdicos, desafiadores e divertidos. “Com o passar dos anos, os idosos vão deixando de receber estímulos, sentem dificuldade de sair da rotina, de se adaptar às novas situações e se tornam mais vulneráveis às doenças crônicas e à depressão. A estimulação cognitiva tem efeito positivo não só para a cognição, mas também na sintomatologia depressiva e na autonomia dos idosos. O Projeto Oficina da Memória tem como proposta utilizar dinâmicas e técnicas para melhorar as habilidades cognitivas, a autoestima, a socialização e, consequentemente, a melhora da saúde do idoso”, explica a psicóloga.
Para mais informações sobre o Idoso Bem Cuidado, CLIQUE AQUI ou ligue para (45) 3099-4115.
Cuidar de você. Esse é o plano.
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