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Voltar Síndrome de Down: importância do acompanhamento multidisciplinar
O acompanhamento multidisciplinar, associado com abordagens terapêuticas adequadas e o engajamento familiar contribuem para melhorar a qualidade de vida, autonomia e longevidade das pessoas com Síndrome de Down. Para celebrar a vida e garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que os demais, foi instituído o Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março. A data é reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012 e foi escolhida por representar a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo, que causa a alteração genética.
No Brasil, estima-se que a síndrome ocorra de 1 a cada 700 nascimentos, já no mundo a incidência é de 1 a cada 1.000 nascidos vivos. Entre as condições associadas à síndrome que exigem atenção especial, estão: cardiopatias congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Com os avanços da medicina, a expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down aumentou significativamente nas últimas décadas, passando de 15 anos na década de 40 para os atuais 60 anos.
Desde o nascimento, é indicado o acompanhamento especializado e a prática de estímulos, para superar as limitações impostas pela alteração genética. Com a visão de contribuir com o processo de desenvolvimento desses indivíduos, a Unimed Chapecó disponibiliza no Espaço Pertencer – Centro de Terapias, serviços de terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição.
A fisioterapeuta do Centro de Terapias, Andressa Scaravelli, explica que a trissomia do cromossomo 21 é uma cromossomopatia responsável por alterações clínicas da estrutura e função do corpo, onde se destacam mudanças no sistema nervoso central, funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento, funções cardiovasculares e respiratórias.
“Trabalhamos para que as crianças com Síndrome de Down desenvolvam habilidades motoras e mentais que permitam participar da vida social para a aquisição de habilidades motoras grossas e finas. Nesse sentido, é essencial que o fisioterapeuta atue precocemente em conjunto com a equipe de reabilitação, desde os primeiros meses de vida do bebê”, explica.
Andressa destaca, ainda, que nos primeiros anos de vida é importante verificar com os responsáveis a aquisição dos marcos do desenvolvimento. “Os pais devem ser questionados quanto ao tempo que as crianças ficam nas posturas supino, prono, sentada e em pé, de acordo com a faixa etária. Também avaliar as transferências posturais e habilidades funcionais, em casa, na escola e na comunidade”, complementa.
Para a fisioterapeuta, a família tem papel essencial no desenvolvimento da criança como facilitadores, proporcionando um ambiente favorável e estimulador em casa, com atividades funcionais, onde ocorra a participação desses indivíduos. “Nossa orientação é proporcionar experiências no cotidiano, estimular a autonomia para que a criança possa experimentar movimentos em um ambiente seguro, promover a inclusão e o convívio social”, destaca.
De acordo com Andressa, a sociedade pode ser mais acolhedora com implantação de políticas e projetos sociais por meio de atitudes inclusivas que promovam igualdade, aceitação e proporcionem esse olhar humanizado para a Síndrome de Down. “Também, precisamos de profissionais qualificados para atendê-los, de formações para os pais e de grupos de apoio e assistência para que os familiares também se sintam acolhidos. Neste contexto, é primordial, escolas com educação inclusiva e ambientes adaptáveis”, elenca a fisioterapeuta.
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