Nossa Unimed promoveu mais uma live no dia 11 de novembro e dessa vez o objetivo foi falar sobre a saúde do homem. Com a presença do médico oncologista clínico, Dr. Rodrigo Moraes, os assuntos principais foram a causa do câncer de próstata, tratamento, prevenção e qualidade de vida.  

Assim como o Outubro Rosa, o Novembro Azul é uma data internacional. Este, mais especificamente, surgiu na Austrália, em 2003, com um grupo de amigos que decidiu chamar atenção sobre essa causa, através do símbolo do bigode, tão conhecido até hoje. Aqui no Brasil, a campanha se popularizou em 2008, graças ao Instituto Lado a Lado Pela Vida, que passou a divulgar orientações sobre o câncer de próstata.  

Confira também um resumo dos principais assuntos abordados durante a live, a seguir.

O que é o câncer de próstata e quais as principais causas 

O Dr. Rodrigo Moraes explicou que o câncer é um conjunto de doenças caracterizado pela multiplicação celular descontrolada.  

“Nosso corpo possui um código genético, que determina sobre a proliferação e a morte das células. E tudo isso fica em perfeito equilíbrio. Porém, em alguns casos, existe uma alteração, ou dano nesse código, fazendo com que as células comecem a se multiplicar descontroladamente”.  

Já sobre os fatores de risco, existem três principais: idade, fatores ambientais e hereditário.   

Idade 
A idade é um dos principais, afinal, quanto maior o tempo de vida de uma pessoa, maior a chance de ocorrerem mutações genéticas que podem favorecer o câncer de próstata.  

Fatores ambientais  
Os fatores ambientais para o surgimento do câncer de próstata englobam, principalmente, hábitos ligados à qualidade de vida. Então, tabagismo, obesidade, sedentarismo, alimentação e bebidas alcóolicas são exemplos de fatores que podem danificar o interior das células e o material genético, facilitando o aparecimento de um câncer.  

Fator hereditário  
Apesar de ter uma importância menor, o fator hereditário também deve ser levado em consideração. Principalmente para quem possui pai, avô ou irmãos com casos de câncer.  

Como se prevenir do câncer de próstata 

O médico informou que é possível eleger um fator de risco principal para atacar: a obesidade. “Essa doença está envolvida com várias outras, podendo acometer órgãos abdominais, produzindo fatores inflamatórios, aumentando o risco do câncer e de doenças cardiovasculares”, disse.  

A boa notícia é que adotar hábitos saudáveis simples e diários, como exercícios físicos e alimentação balanceada, e evitar, principalmente, alimentos superprocessados e excessos de açúcar, são atitudes que podem auxiliar na prevenção da doença. 

Como é feito o rastreio do câncer e a importância dos exames 

As duas principais formas para rastrear o câncer de próstata são o exame de sangue PSA e o toque retal. E, apesar dos tabus, Dr. Rodrigo explica que o medo do exame de toque é desproporcional à realidade, afinal, “é um exame simples, prático, que dura 10 segundos e é indolor”.  

Além disso, o especialista explica que o ideal é associar os dois exames, pois eles se complementam. “Cerca de 20% dos casos de câncer de próstata não produzem o PSA”, comentou ele. Quando se faz apenas o PSA, a chance de descobrir alguma alteração é pequena. E quando se realiza apenas o toque, também. Agora, quando os dois exames são feitos, a sensibilidade do exame e a chance de descobrir uma alteração aumentam.  

Então, “uma vez que o paciente e o médico decidiram fazer o rastreamento, essa procura deve ser ativa”, conclui o médico. 

Tipos de tratamento e a vida depois do diagnóstico 

O tipo de tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Para os casos mais avançados, o tratamento é feito com hormonioterapia para retirar a testosterona do corpo. O médico explica que isso é feito porque o alimento do câncer é esse hormônio sexual masculino e “a base do tratamento é retirar esse alimento”.  

Além disso, Dr. Rodrigo Moraes também apontou que, geralmente, os pacientes vão muito bem com a hormonioterapia e apenas eventualmente é preciso adicionar outros tipos de tratamento, como comprimidos e quimioterapia. Já em alguns casos, principalmente aqueles em que é preciso combater a dor, é utilizada a radioterapia.  

No meio disso tudo, Moraes destacou que a qualidade da assistência e do acolhimento do paciente são de extrema importância e fazem toda diferença. Afinal, ele “se sente acolhido, melhora seu bem-estar e a aderência para o que é proposto. Ele se sente mais seguro e confiante para o tratamento”, finalizou.  

É por tudo isso que, aqui nossa Unimed, contamos com uma equipe multiprofissional e multidisciplinar, um grupo de apoio para os pacientes da oncologia, o “De homem para homem” e programas que buscam melhorar a qualidade de vida, para trabalhar com a prevenção. Tudo isso faz com que a experiência dos nossos pacientes e beneficiários seja a melhor e mais humana possível.  

Confira a live na íntegra: 

 

 

 

 

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